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Vasco x CSA: Notas dos Jogadores - Quem Decepcionou no Empate da Copa do Brasil?
Por Redação FutVasco em 30/07/2025 21:31
O palco era a Copa do Brasil, o adversário, o CSA. A expectativa, uma vitória incontestável. No entanto, o que se viu foi um empate que deixou um gosto amargo e levantou sérias questões sobre o desempenho individual de diversos atletas cruzmaltinos. Uma análise minuciosa das notas atribuídas revela que alguns nomes pesaram significativamente para o resultado aquém do esperado, enquanto o comando técnico também entra na berlinda por suas decisões.
A partida, válida pelas oitavas de final, expôs fragilidades que o Vasco não pode se dar ao luxo de carregar adiante em uma competição eliminatória. O foco aqui não é apenas registrar os números, mas dissecar as razões por trás de cada avaliação, oferecendo uma perspectiva crítica sobre o que funcionou e, principalmente, o que falhou na noite decisiva.
O Calcanhar de Aquiles: Defesa e Meio-Campo em Alerta Máximo
Entre os nomes que mais preocuparam, a linha defensiva e o setor de criação foram os que mais oscilaram. João Victor, com uma nota GE de 3.0 e a mesma avaliação do público, teve um desempenho bastante irregular. Seus equívocos em bolas longas foram notáveis, culminando em uma oportunidade clara para o CSA no segundo tempo. Para agravar a situação, sua expulsão de maneira desnecessária aos 40 minutos do segundo tempo comprometeu ainda mais a equipe.
Mauricio Lemos, com notas 4.0 (GE e público), seguiu um roteiro semelhante ao de seu companheiro de zaga. Ele enfrentou grandes dificuldades para conter o ataque adversário, especialmente Tiago Marques, e suas intervenções não foram suficientes para trazer segurança. O zagueiro acumulou três faltas, recebeu um cartão amarelo e foi substituído no intervalo, um sinal claro da insatisfação com sua performance.
No meio-campo, Nuno Moreira (3.5 nas duas avaliações) teve uma noite para esquecer. Atuando de forma centralizada, não conseguiu encontrar seu espaço no jogo. Sua perda de bola no primeiro tempo gerou um contra-ataque perigosíssimo para o CSA, com superioridade numérica. Apesar de ter sido o jogador com mais finalizações (quatro), todas foram descalibradas e sem ameaçar o gol adversário, demonstrando a ineficácia de sua presença em campo.
As Escolhas Táticas e a Performance do Treinador
A atuação do técnico Fernando Diniz também foi alvo de questionamentos, com nota 4.5 (GE e público). A improvisação de Hugo Moura na zaga após o intervalo, por exemplo, quase resultou em um gol do CSA, expondo uma falha tática que poderia ter sido fatal. O treinador ainda não parece ter encontrado a formação ideal para a linha defensiva e viu seu quarteto ofensivo, que vinha se destacando em jogos anteriores, ter uma noite apagada.
Hugo Moura , que iniciou a partida no meio-campo com um bom primeiro tempo (nota 5.0), teve sua avaliação comprometida ao ser deslocado para a zaga, onde se mostrou inseguro e cometeu um erro grave que quase custou caro à equipe. Essa mudança de posição, orquestrada pelo comando técnico, não surtiu o efeito desejado e levantou dúvidas sobre a flexibilidade e o planejamento tático do Vasco .
Ataque com Pouca Inspiração e Oportunidades Perdidas
O setor ofensivo, que costuma ser o trunfo do Vasco , não conseguiu embalar. Vegetti, com 4.5 nas duas notas, não recebeu bolas com a qualidade esperada, mas também desperdiçou uma grande chance aos 19 minutos do segundo tempo, finalizando por cima do gol. A ausência de seus gols tem sido sentida pelo time.
David (5.0) não conseguiu manter o bom nível das últimas partidas. Apesar de sua disposição característica, pouco contribuiu para o ataque. Um passe simples errado irritou o técnico Diniz e resultou em sua substituição precoce no segundo tempo. Philippe Coutinho, que retornou após lesão, ficou 35 minutos em campo (5.0) e teve a chance mais clara do Vasco na partida, após bela tabela com Piton, mas não conseguiu a finalização precisa.
Loide Augusto (5.0), que entrou para tentar reativar o lado esquerdo do ataque, mostrou disposição para o drible, mas demonstrou dificuldade na finalização das jogadas. Thiago Mendes (6.0), que entrou no intervalo, buscou organizar o meio-campo e participou ativamente, inclusive com um chute de fora da área.
Os Poucos Destaques em uma Noite de Frustração
Em meio a tantas atuações abaixo do esperado, alguns jogadores conseguiram se sobressair. Paulo Henrique foi, sem dúvida, o melhor em campo para o Vasco , com notas 7.5 (GE e público). Ele criou muitas jogadas pela direita, quase marcou um golaço individualmente e ainda realizou um desarme crucial que salvou uma chance claríssima do CSA.
Lucas Piton (6.5) também teve um desempenho sólido defensivamente, com três desarmes e muita garra. Além disso, proporcionou um passe de letra espetacular que deixou Coutinho em ótima posição para finalizar. Contudo, seus cruzamentos, que geralmente são seu ponto forte, estiveram aquém do esperado, interrompendo ataques promissores.
Tchê Tchê (6.5) foi o destaque do Vasco no primeiro tempo, quase marcando aos 13 minutos. No entanto, sua produção caiu consideravelmente na etapa final. Rayan (6.0) deu trabalho à defesa adversária e se destacou em diversos lances, especialmente no primeiro tempo, com boas associações e três finalizações. Léo Jardim (6.0), por sua vez, não foi testado, já que as finalizações do CSA não foram na direção do gol.
Abaixo, a tabela completa com as notas dos jogadores e do técnico:
Jogador/Técnico | Posição | Nota GE | Nota Público |
---|---|---|---|
João Victor | ZAG | 3.0 | 3.0 |
Nuno Moreira | MEI | 3.5 | 3.5 |
Mauricio Lemos | ZAG | 4.0 | 4.0 |
Vegetti | ATA | 4.5 | 4.5 |
Fernando Diniz | TEC | 4.5 | 4.5 |
Hugo Moura | MEI | 5.0 | 5.0 |
Loide Augusto | ATA | 5.0 | 5.0 |
David | ATA | 5.0 | 5.0 |
Philippe Coutinho | MEI | 5.0 | 5.0 |
Léo Jardim | GOL | 6.0 | 6.0 |
Thiago Mendes | MEI | 6.0 | 6.0 |
Rayan | ATA | 6.0 | 6.0 |
Lucas Piton | LAT | 6.5 | 6.5 |
Tchê Tchê | MEI | 6.5 | 6.5 |
Paulo Henrique | LAT | 7.5 | 7.5 |
O empate com o CSA, que deveria ser um passo rumo às quartas de final, revelou uma série de deficiências individuais e táticas. A necessidade de ajustes é evidente, especialmente nos setores mais vulneráveis. O Vasco precisa de uma resposta rápida e contundente para não comprometer seus objetivos na temporada.
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