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Análise Detalhada: As Necessidades de Reforços do Vasco na Próxima Janela
Por Redação FutVasco em 29/12/2024 04:11
Um Ano de Transformações e Desafios no Vasco
Após um 2023 repleto de dificuldades, onde a permanência na Série A foi assegurada apenas na última rodada, o Vasco iniciou 2024 com a promessa de uma temporada diferente. Contudo, as mudanças não seguiram o roteiro esperado pela torcida. O ano, que começou sob a égide da 777 Partners, com Ramón Díaz e Alexandre Mattos no comando, e com a promessa de investimentos substanciais, viu a passagem conturbada de Álvaro Pacheco, a chegada de Pedrinho à direção de futebol, o retorno de Coutinho e o afastamento da empresa norte-americana do controle da SAF, culminando em uma reestruturação total do clube.
O trabalho de Paiva levou o Vasco às semifinais da Copa do Brasil e proporcionou uma trajetória relativamente tranquila no Brasileirão. No entanto, uma sequência de desempenhos e resultados abaixo do esperado resultou na demissão do treinador, que parecia destinado a liderar a equipe em 2025. A conquista da vaga na Sul-Americana foi um alívio, dado o contexto do clube em 2024. O próximo ano se iniciará com um novo técnico, a expectativa da reforma de São Januário, e incertezas sobre o futuro da SAF.
Expectativas e Investimentos Frustados
No segundo ano como SAF, o Vasco iniciou 2024 com a expectativa de receber o maior aporte financeiro previsto no contrato de venda do clube. A chegada de Alexandre Mattos como diretor de futebol e a manutenção de Ramón Díaz geraram otimismo na torcida, que esperava grandes investimentos após as declarações do CEO Lúcio Barbosa. Ele afirmou: "Não posso prometer nada. Só que os jogadores que chegarão serão do tamanho do Vasco . Queremos brigar na parte de cima da tabela a partir do ano que vem".
A necessidade de reforços era clara em todos os setores. A contratação de João Victor para a defesa por R$ 32 milhões, disputado por outros clubes, elevou o nível de exigência da torcida. Posteriormente, o clube vendeu Marlon Gomes e Gabriel Pec, e trouxe Sforza e Adson por valores consideráveis, além de David, Victor Luís e outros jogadores para compor o elenco.
As Lesões e o Desempenho Aquém do Esperado
As piores notícias do Campeonato Carioca não foram as derrotas para o Nova Iguaçu, mas sim as lesões de Jair e Paulinho, que tiraram dois pilares do meio-campo por quase toda a temporada. A carência no setor se acentuou, e a reposição com Galdames, em parceria com o Genoa, não surtiu o efeito desejado. Os jogos contra o Nova Iguaçu revelaram a necessidade urgente de reforços para o Brasileirão, uma demanda que não foi atendida.
Apesar de Ramón Díaz ter afirmado que o time chegaria à final do Carioca, o desempenho da equipe foi decepcionante. A necessidade de contratações para o Campeonato Brasileiro se tornou cada vez mais evidente, mas as soluções não foram entregues de forma eficaz.
Mudanças na Gestão e Contratações Questionáveis
Alexandre Mattos foi demitido do cargo de diretor de futebol em 21 de março, em uma decisão tomada pelo CEO Lúcio Barbosa e apoiada pela 777 Partners. Sua passagem foi marcada por tensões e decisões questionáveis. Pouco após chegar ao Vasco , o executivo demonstrou interesse em trabalhar na CBF e no Corinthians.
Em apenas 100 dias, foram gastos R$ 120 milhões em nove reforços, mas algumas carências não foram resolvidas. A herança deixada por Mattos, com contratos de jogadores e transferências pendentes, é um legado de sua gestão. A contratação de Clayton Silva, por exemplo, ilustra esse problema: R$ 18,8 milhões investidos em um atleta que não se firmou e já foi emprestado após apenas oito jogos pelo Vasco .

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