Vasco: Desempenho Individual Revelado! Nuno e Garré no Foco da Crítica

A 19ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2025 trouxe mais um embate para o Vasco da Gama, desta vez contra o Atlético-MG. O resultado final, um empate, levanta questões pertinentes sobre o rendimento individual e coletivo da equipe. É fundamental dissecar as performances em campo para compreender os desafios e as potencialidades deste elenco. A seguir, apresentamos uma avaliação minuciosa de cada atleta e da condução técnica, pautada pela objetividade e pelo olhar crítico que a paixão cruzmaltina exige.

O Ponto Fraco: Desempenho Abaixo da Média

Entre os nomes que mais preocuparam no último confronto, destacam-se Nuno Moreira e Garré. O português, que havia demonstrado lampejos de melhora em partida anterior contra o CSA, retornou a uma performance discreta. Sua participação nas construções ofensivas foi mínima, permanecendo isolado na ponta e exercendo pouca influência sobre o desenrolar da partida. Foi, inclusive, um dos primeiros a ser substituído na etapa final, evidenciando a insatisfação com seu rendimento.

No caso de Garré, a situação não foi diferente. O meia argentino, contratado no início do ano com expectativas, entregou mais uma atuação para esquecer. Entrou em campo com a missão de manter o ritmo de participação de Coutinho, mas todas as suas tentativas foram infrutíferas, resultando em erros constantes. Sua contribuição para o meio-campo vascaíno tem sido consistentemente insatisfatória, adicionando mais um registro negativo à sua passagem.

A Atuação de Philippe Coutinho: Entre a Participação e a Decisão

Um dos nomes mais aguardados em campo, Philippe Coutinho, demonstrou grande envolvimento nas ações do jogo. Sua presença era notável, participando ativamente da criação de jogadas e ligando contra-ataques promissores. Foi ele quem sofreu a penalidade máxima que resultou no gol de empate, convertido por Vegetti, e criou diversas oportunidades com cruzamentos precisos. Contudo, a análise crítica aponta para a ausência de um momento decisivo. Em uma oportunidade clara, cara a cara com o goleiro Everson, Coutinho não conseguiu converter, pecando na finalização que poderia ter alterado o placar a favor do Vasco . Sua performance, portanto, oscilou entre a contribuição e a falta de contundência nos momentos cruciais.

Análise do Setor Defensivo Vascaíno

Na retaguarda, Léo Jardim não teve responsabilidade no gol sofrido, uma vez que a finalização foi indefensável. O goleiro, no entanto, realizou duas defesas importantes no primeiro tempo, mantendo o time na disputa. João Victor, apesar das vaias iniciais da torcida, teve uma partida regular, com bons afastamentos em cruzamentos e até mesmo aparecendo no apoio ao ataque com arriscados cruzamentos.

Lucas Freitas iniciou a partida com certa instabilidade, cometendo uma falta e errando o posicionamento em um contra-ataque adversário. Contudo, demonstrou evolução ao longo do jogo, com antecipações eficazes e boa distribuição de passes. Nas laterais, Paulo Henrique teve uma atuação defensivamente segura, mas desperdiçou uma chance de ouro de cabeça que poderia ter virado o placar. Já Puma Rodríguez, atuando na esquerda, repetiu os padrões de quando joga pela direita: eficaz no ataque com cruzamentos, mas vulnerável na defesa e com erros de passe, especialmente ao ceder espaço ao adversário no lance do gol.

O Meio-Campo e o Ataque: Entre a Luta e a Falta de Efetividade

No meio-campo, Hugo Moura executou bem a ocupação de espaços defensivos, mas poderia ter interceptado a jogada que originou o gol adversário, que pegou a defesa desprevenida. Tchê Tchê, por sua vez, teve dificuldades em suas tomadas de decisão nos contra-ataques e sua presença na orquestração do jogo foi limitada no primeiro tempo. Apesar de assustar com chutes de fora da área, não conseguiu converter as chances criadas.

No setor ofensivo, David não conseguiu ser o diferencial esperado, desperdiçando um contra-ataque promissor. Vegetti , embora tenha convertido o pênalti que garantiu o empate, teve pouca participação com a bola rolando, sem conseguir se posicionar para pivôs ou infiltrações. Rayan participou com arrancadas em contra-ataques, mas a falta de apoio em velocidade limitou sua capacidade de construir jogadas eficazes. Além disso, falhou em duas cabeçadas claras, um fundamento que exige aprimoramento.

A Influência do Comando Técnico: Fernando Diniz Sob o Olhar Crítico

A performance do Vasco sob o comando de Fernando Diniz merece uma análise cuidadosa. O primeiro tempo da equipe foi considerado satisfatório, apesar de não ter se concretizado em vantagem no placar. Contudo, a etapa final apresentou uma queda acentuada de produção, com o time demonstrando um desempenho muito aquém do esperado. A situação se agravou após as substituições realizadas pelo treinador, que não surtiram o efeito desejado e, segundo a avaliação, pioraram o cenário em campo. A gestão do elenco e as decisões táticas durante o segundo tempo são pontos que demandam reflexão e ajuste para os próximos desafios.

Notas dos Jogadores e Técnico: Avaliação Pós-Jogo

Para uma visão consolidada do desempenho individual, apresentamos a seguir as notas atribuídas aos atletas e ao técnico, conforme a avaliação do GE e a percepção do público: