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Vasco: Classificação na Copa do Brasil sob Pressão e Reajustes

Por Redação FutVasco em 20/05/2025 21:41

A jornada de renovação do elenco do Vasco para 2025 está em pleno andamento, e noites como a da última terça-feira, em São Januário, são um reflexo natural desse processo. O time cruzmaltino garantiu sua vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil ao superar o Operário/PR nos pênaltis. Embora tenha apresentado momentos de destaque, especialmente no primeiro tempo, o time também enfrentou oscilações que culminaram no empate durante o tempo regulamentar.

Apesar de ter tido menos posse de bola que o Operário na segunda etapa, uma situação que certamente não fazia parte da estratégia inicial, o Vasco se mostrou mais agressivo que o adversário até os acréscimos, quando sofreu o gol de Ademilson. Léo Jardim se consagrou como o herói da classificação ao defender as cobranças de Neto Paraíba, Thales Oleques e Allan Godói, em uma disputa que exigiu nove penalidades de cada equipe.

Superando Obstáculos: Vasco Garante Vaga nas Oitavas

O Vasco demonstrou superioridade em relação ao Operário na primeira etapa em São Januário, mas enfrentou desafios consideráveis devido ao bom desempenho do time paranaense. O Operário apresentou uma estratégia bem definida para evitar a pressão constante e criar oportunidades de perigo. No entanto, a resistência do time visitante cedeu nos minutos finais antes do intervalo.

Rayan, que até então não vinha tendo uma atuação destacada, roubou a bola do zagueiro Allan Godói e avançou para finalizar com precisão, superando o goleiro Elias. O Vasco criou outras chances, explorando diversas opções ofensivas, como a aproximação entre Coutinho, Piton e Nuno Moreira pelo lado esquerdo, e as inversões para Paulo Henrique atacar a profundidade ou a área.

Rayan e Nuno Moreira seguiram o estilo de movimentação característico dos pontas sob o comando de Diniz, buscando se juntar ao setor da bola, quase sempre o esquerdo. Tchê Tchê e Hugo Moura também se mostraram participativos. Antes do gol de Rayan , Paulo Henrique já havia exigido uma grande defesa de Elias, e Nuno Moreira também assustou com uma cabeçada próxima ao ângulo.

Análise Tática: Desafios e Ajustes na Marcação Vascaína

Na fase defensiva, o Vasco exerceu pressão na saída de bola do Operário, buscando forçar erros. Essa estratégia levou o time visitante a recorrer a lançamentos longos para o centroavante Daniel Amorim. Embora nem sempre tenha vencido os duelos aéreos, o Operário representou perigo quando controlava a bola no campo de ataque, especialmente com a influência de Boschilia.

Houve uma falta de agressividade no bloqueio das ações adversárias pelo centro do campo quando o Vasco se defendia em seu próprio campo. Tchê Tchê, Hugo Moura e Coutinho mostraram uma certa falta de coordenação ao tentar conter Boschilia, Zuluaga e Fransérgio. Allano também criou dificuldades com sua perna esquerda, oferecendo apoio constante ao trio de meio-campistas da direita para o meio.

Zuluaga e Fransérgio chegaram perto de marcar, e o zagueiro Joseph, que se destacou nos duelos contra Vegetti, também levou perigo em um escanteio cobrado por Boschilia pela direita. O Operário nunca se limitou a apenas se defender, apesar de ter menos posse de bola. O confronto apresentou um nível técnico superior ao do primeiro jogo em Ponta Grossa.

Segundo Tempo: Queda de Ritmo e Sofrimento até os Pênaltis

No início do segundo tempo, o Operário conseguiu manter a posse de bola por mais tempo, impulsionado pela necessidade de marcar e pela queda física do Vasco , que começou a encontrar espaços para contra-ataques rápidos. Piton teve liberdade em transições pela esquerda e quase marcou um gol. Nuno Moreira perdeu uma boa oportunidade após um lançamento de Tchê Tchê.

Apesar de tentar adiantar a marcação, o Vasco foi constantemente empurrado para trás, tanto pelas bolas longas do time paranaense quanto pela queda de intensidade da equipe da casa. Após quase sofrer o empate em uma cabeçada de Neto Paraíba, Diniz fez substituições, colocando Mateus Carvalho e Loide Augusto nos lugares de Philippe Coutinho e Nuno Moreira . O Operário aumentou gradativamente o tempo com a bola perto da área.

Diniz substituiu Rayan por Adson na sequência. O Vasco melhorou brevemente, protegendo com mais eficiência o centro do campo e quase ampliando com finalizações de Lucas Piton e Loide Augusto . O angolano, no entanto, teve uma atuação irregular, cometendo muitos erros. Os visitantes rondavam a área, mas não criavam chances claras.

Decisão nos Pênaltis: Léo Jardim Garante a Classificação

A tensão se manteve, e a incapacidade do Vasco de segurar a bola no campo de ataque foi crucial. Aos 47 minutos, o Operário empatou com um gol de Ademilson, que aproveitou um cruzamento de Cristiano para marcar de cabeça.

Com o empate, a decisão foi para os pênaltis, onde Léo Jardim se destacou ao defender três cobranças do Operário. Elias, goleiro do time paranaense, também defendeu dois chutes, mas Vegetti , Tchê Tchê, Lucas Piton , Mateus Carvalho, Adson , Hugo Moura e Loide Augusto converteram suas penalidades, garantindo a classificação do Vasco .

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Murilo

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Comentado em 21/05/2025 02:00 Vai pra cima, Vasco! O titulo é nosso!
Fábio

Fábio

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Comentado em 20/05/2025 23:51 Galera, o Léo Jardim foi um monstro nos pênaltis! Esse moleque salvou a gente. Agora é dar moral pra ele!
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