Vasco: 12 Duplas de Zaga em Uma Temporada – O Desafio da Consistência Defensiva

A busca por uma defesa sólida persiste como um dos maiores desafios do Vasco da Gama nesta temporada. No aguardado clássico contra o Flamengo, marcado para este domingo (21) no Maracanã, o setor defensivo do Gigante da Colina passará por mais uma alteração. Devido à suspensão de Lucas Freitas, Carlos Cuesta e Robert Renan terão a missão de atuar juntos pela primeira vez como titulares, marcando a 12ª composição diferente da zaga a iniciar uma partida no ano.

Ao longo da campanha, tanto Fábio Carille quanto Fernando Diniz, os técnicos que comandaram a equipe, implementaram diversas modificações na retaguarda vascaína. Essas mudanças foram motivadas por uma combinação de fatores, incluindo lesões de atletas importantes, suspensões disciplinares e decisões táticas. O resultado direto dessa rotatividade é que, mesmo com a temporada avançada, o clube ainda não conseguiu estabelecer uma formação defensiva definitiva.

A Rotatividade Incessante na Retaguarda Cruz-Maltina

Para ilustrar a dimensão dessa instabilidade, é revelador observar os dados das parcerias defensivas. João Victor e Lucas Freitas lideram o ranking das duplas mais utilizadas, com 21 partidas iniciadas em conjunto. Em seguida, aparecem Hugo Moura e Lucas Freitas , com sete jogos, e João Victor e Luiz Gustavo, com seis atuações, completando o pódio das formações mais frequentes. É importante salientar que Luiz Gustavo , um dos zagueiros mencionados, já foi negociado e não integra mais o elenco, evidenciando a constante movimentação no plantel.

A seguir, apresentamos um panorama detalhado das duplas de zaga que o Vasco já escalou como titulares nesta temporada:

O Dilema das Parcerias e a Ascensão de Lucas Freitas

Em contraste com as duplas mais frequentes, algumas combinações simplesmente não conseguiram se consolidar. Um exemplo notável é a parceria entre Maurício Lemos e Lucas Freitas , que atuou junta em apenas uma ocasião. Maurício Lemos, que chegou ao clube com a expectativa de ser um titular incontestável, não conseguiu corresponder às projeções. Em abril, uma fratura na costela o afastou dos gramados, comprometendo sua sequência sob o comando de Fábio Carille. Durante sua ausência, Lucas Freitas aproveitou a oportunidade, ganhando espaço e se firmando na equipe principal ? uma posição que ele conseguiu manter mesmo após a chegada de Fernando Diniz.

A Esperança Depositada em Cuesta e Robert Renan

Agora, com a estreia de Carlos Cuesta como titular ao lado de Robert Renan, o Vasco deposita suas fichas em uma formação que, em tese, representa o que há de mais qualificado no elenco atual. Ambos os defensores foram contratados na última janela de transferências com o propósito explícito de fortalecer o sistema defensivo. A expectativa é que essa nova dupla seja capaz de finalmente conferir a tão almejada consistência e segurança à zaga cruz-maltina, um elemento crucial para o desempenho do time na sequência da temporada.