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Adson Vasco: Entenda Por Que Atacante Não Jogou Contra Operário
Por Redação FutVasco em 03/05/2025 12:11
O atacante Adson teve seu nome incluído novamente na relação de jogadores disponíveis para o confronto que terminou empatado com o Operário, realizado na última quinta-feira na cidade de Ponta Grossa, válido pela Copa do Brasil. O atleta, que havia sido resguardado em partidas anteriores diante de Flamengo e Cruzeiro, recebeu o aval do setor de Saúde e Performance da agremiação para entrar em campo, contudo, permaneceu entre os suplentes durante todo o duelo. A não utilização do jogador, mesmo estando apto, gerou questionamentos sobre os critérios da comissão técnica.
Dentro das dependências do clube cruzmaltino, Adson é considerado um componente de grande relevância no plantel. Sua contribuição é vista como fundamental para a equipe, especialmente em uma temporada desafiadora. A gestão de seu tempo de jogo e recuperação é tratada como prioridade estratégica, impactando diretamente as decisões sobre sua escalação.
Os Motivos da Não Utilização em Ponta Grossa
Fontes próximas ao clube indicam que a escolha por não utilizar Adson partiu diretamente do treinador Felipe. Embora o departamento médico e fisiologia o tivesse liberado para o embate, após uma das semanas de preparação mais produtivas para o atleta em período recente, a decisão final foi pela sua permanência no banco. O atacante não reportou queixas de dor e demonstrou progresso nos trabalhos, o que reforça que a opção por não inseri-lo na etapa final foi estritamente de ordem técnica, baseada na avaliação do momento da partida e das necessidades da equipe.
Entretanto, outros fatores também pesaram na determinação. A condição inadequada do campo de jogo figura como um dos elementos cruciais. Considerando que Adson tem manifestado desconforto após certas partidas ou sessões de treino, ainda no processo de recuperação da intervenção cirúrgica que corrigiu uma fratura na tíbia, o piso irregular de Ponta Grossa poderia representar um risco adicional à integridade física do atleta em um momento delicado de sua reabilitação.

Cautela na Recuperação e Planejamento de Jogos
Não obstante, a equipe técnica e a gerência de futebol do clube carioca mantêm uma abordagem de máxima prudência em relação ao estado do atacante. Há um entendimento de que a reabilitação dessa lesão, até que o jogador esteja plenamente recuperado e livre de contratempos, é "muito chata". Em virtude disso, o atleta continua sob avaliação diária de suas condições médicas e físicas durante os treinos e após os embates, visando monitorar qualquer sinal de retrocesso ou desconforto.
A diretriz interna prevalente é a de que é preferível privar-se de Adson por uma ou duas partidas do que arriscar perdê-lo por um período extenso, na eventualidade de uma nova lesão no local afetado ou outro impedimento de saúde. Essa perspectiva de longo prazo guia a gestão da carga e do retorno gradual do jogador aos gramados, priorizando sua saúde duradoura em detrimento de uma utilização apressada.
Soma-se a isso o fato de o Vasco enfrentar uma sequência desgastante de compromissos longe de seus domínios, com duelos agendados para a semana seguinte contra Palmeiras, na capital federal, Puerto Cabello, na Venezuela, e Vitória, na capital baiana. A programação da comissão técnica prevê a utilização de Adson nos confrontos subsequentes, o que pode ter influenciado a decisão de poupá-lo em Ponta Grossa, garantindo sua disponibilidade para os desafios futuros e a manutenção de um elenco com opções para a maratona de jogos.
Na partida diante do Operário, as substituições realizadas a partir do banco pelo Vasco incluíram Victor Luís, Matheus Carvalho, Alex Teixeira, Garré e Loide, demonstrando as opções consideradas pela comissão técnica no decorrer do jogo, em um contexto onde a entrada de Adson foi preterida por uma combinação de fatores técnicos e de precaução médica.

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