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Violência no Futebol: Torcedora do Vasco Atacada por Flamenguistas Perto do Maracanã
Por Redação FutVasco em 23/09/2025 12:42
O último domingo, 21 de maio, foi marcado por um lamentável episódio de violência que antecedeu o clássico entre Vasco e Flamengo pelo Campeonato Brasileiro. Monalisa Ferreira, uma ativista da causa animal de 48 anos, foi brutalmente agredida por torcedores do Flamengo nas proximidades do Maracanã, resultando em um soco no rosto, queda ao solo, fratura de dentes e luxação no braço.
Monalisa havia percorrido cerca de 54 quilômetros, partindo de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, até as imediações do Maracanã, na Zona Norte, especificamente pelo lado da Mangueira. Seu objetivo era vender doces, uma atividade que, conforme relatado em entrevista à CNN, sustenta em parte os cuidados de aproximadamente 80 animais resgatados de situações de maus-tratos.
Nas proximidades do estádio, a vendedora encontrou um grupo de cinco indivíduos, identificados como torcedores do Flamengo. Esses agressores estavam armados com pedaços de pau e proferiram ameaças de morte contra ela, exigindo que retirasse a camisa do Vasco que vestia.
A vítima descreveu o momento aterrorizante: "Eles gritavam ?vai morrer, vai morrer?. O mais novo mandou eu tirar a camisa do Vasco e me deu um soco no olho. Eu caí por cima do meu braço, quebrei a minha prótese dentária e deixei tudo para trás."
A Barbárie Próximo ao Templo do Futebol
Posteriormente ao ataque, Monalisa divulgou um vídeo em sua plataforma digital, onde narrou o incidente e fez um apelo veemente por um ambiente de paz nos campos de futebol. A gravação rapidamente alcançou a marca de 100 mil visualizações e foi amplamente difundida por influenciadores digitais ligados aos quatro maiores clubes do Rio. Essas mobilizações resultaram na organização de campanhas de solidariedade para mitigar os prejuízos materiais e físicos sofridos por ela.
Comovida, ela expressou seu sentimento nas redes sociais: ?Que as pessoas se conscientizem e parem com isso. Eu saí para trabalhar, Deus sabe das dificuldades que tenho enfrentado. Saí de casa tão feliz e hoje estou assim."
O Grito por Paz e a Reação da Sociedade
A Polícia Militar informou que tanto o Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios (BEPE) quanto o 6º BPM (Tijuca) não foram notificados sobre o incidente. Monalisa, ainda em recuperação, declarou que a fragilidade de seu estado de saúde a impediu de formalizar a queixa em uma delegacia da Polícia Civil, mas planeja fazê-lo nos próximos dias. Este lamentável evento serve como um triste lembrete da persistente necessidade de segurança e da urgência em combater a violência que ainda assola o futebol brasileiro.
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