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Vasco Triunfa no Maracanã: Torcida Dita o Ritmo e Provoca o Fluminense
Por Redação FutVasco em 21/10/2025 17:11
A recente segunda-feira será, sem dúvida, um marco na memória da torcida vascaína. A vitória incontestável de 2 a 0 sobre o Fluminense não foi apenas um resultado em campo; transformou-se em uma celebração épica no Maracanã, onde os adeptos cruzmaltinos, em esmagadora maioria, orquestraram uma festa ininterrupta, pontuada por cânticos e provocações incisivas ao adversário.
Este confronto representou o primeiro clássico entre as equipes pelo Campeonato Brasileiro, com o mando de campo do Vasco no Maracanã, em dois anos. As edições anteriores haviam sido disputadas no Nilton Santos, com uma distribuição de público que favorecia o mandante em uma proporção de 90% a 10%. A atual fase do clube de São Januário, aliada à oportunidade de jogar em seu palco histórico, garantiu uma presença massiva e vibrante de seus torcedores.
Desde o momento do anúncio das escalações no telão, a atmosfera já era de grande expectativa. O nome de Rayan, jovem promessa do clube, foi recebido com a maior ovação, um prenúncio do protagonismo que viria a exercer. A interação do sistema de som do estádio com a multidão, incentivando o cântico de uma nova melodia que questionava a possibilidade de um gol do atacante, apenas amplificou o entusiasmo.
"Oi, boa noite. Será que vai ter gol do Rayan hoje?"
E a resposta, em campo, foi retumbante. O atacante, que já vinha demonstrando excelente forma, não apenas justificou os aplausos, mas solidificou sua posição como um dos pilares da equipe, participando ativamente dos dois tentos que selaram o triunfo vascaíno.
O Protagonismo de Rayan e a Harmonia com a Arquibancada
Com o placar de 2 a 0 consolidado, a torcida do Vasco intensificou as provocações ao Fluminense, acirrando ainda mais a rivalidade e o clima para as próximas semifinais da Copa do Brasil, onde os dois clubes se encontrarão novamente em setembro. Os gritos ecoavam pelas arquibancadas, transformando o Maracanã em um caldeirão cruzmaltino.
? Ão, ão, ão, terceira divisão!
? Ôooo, É o destino!
? Olha... olha a torcida indo embora.
A mais emblemática das provocações, contudo, teve início após os 30 minutos da etapa final. A partir daquele instante, o Maracanã foi dominado por um sonoro "olé". O Vasco , com passes precisos e envolventes na defesa, controlava a posse de bola diante de um Fluminense visivelmente apático, levando a massa vascaína ao delírio a cada toque.
Para além dos cânticos e do "olé", a torcida também direcionou sua atenção a dois atletas do Fluminense. Germán Cano, atacante que vestiu a camisa do Vasco entre 2020 e 2021, foi alvo de vaias no momento de sua substituição. No entanto, a reação mais veemente foi reservada a Yeferson Soteldo. O venezuelano, lembrado por um episódio em 2023, quando subiu na bola em uma partida entre Santos e Vasco , foi incessantemente hostilizado pelos torcedores cruzmaltinos. As provocações a Soteldo se intensificaram desde o rebaixamento do Santos naquele ano, enquanto o Vasco conseguiu a salvação na última rodada.
O Teatro das Provocações: Vingança e Humor Vascaíno
No lado vascaíno, além de Rayan , a estrela da partida, outros nomes foram efusivamente celebrados. Barros, o volante, ganhou a admiração da torcida com "latidos" a cada desarme, culminando em uma explosão de euforia após uma sequência de choques com Acosta e outros atletas do Fluminense. Já Philippe Coutinho, o camisa 10 e capitão, regeu a equipe com maestria e foi ovacionado ao deixar o campo, reconhecendo a sintonia perfeita entre o time e seus apoiadores.
A torcida, em plena comunhão com a performance apresentada, demorou a deixar o Maracanã, prolongando a festa. O nome do treinador, Fernando Diniz, ecoou pelas arquibancadas vascaínas, demonstrando o apreço pelo trabalho desenvolvido. Em coletiva pós-jogo, Diniz expressou sua gratidão:
"Eu vi a torcida cantar meu nome e eu fico muito feliz. É um carinho e respeito recíproco. A torcida é o motor de tudo o que acontece no Vasco."
Para selar a noite, os jogadores se dirigiram ao Setor Norte e entoaram, junto à torcida, o novo sucesso vascaíno: a canção de Rayan . O jovem atacante, visivelmente emocionado, liderou a celebração no Maracanã, sendo calorosamente festejado por seus companheiros.
Assim, a torcida do Vasco encerrou um período de mais de dois anos sem festejar uma vitória em clássicos no Maracanã. O último triunfo havia sido em 2023, contra o Flamengo, pelo Campeonato Carioca, com um gol solitário de Puma Rodríguez. O grito final, reverberando por todo o estádio, não poderia ser outro:
? Aha, uhu, o Maraca é nosso!
A Celebração da Sintonia: Diniz, Jogadores e o Fim de um Tabu
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