Vasco Sem Coutinho: Quem Substitui o Camisa 10 Contra o Bahia? Análise Completa

O Club de Regatas Vasco da Gama se prepara para um obstáculo considerável na próxima jornada do Campeonato Brasileiro. Fernando Diniz, à frente da comissão técnica, precisará reconfigurar o setor central do campo no embate contra o Bahia, agendado para o próximo domingo, na Arena Fonte Nova. Philippe Coutinho, figura central na orquestração vascaína, não estará à disposição, encerrando uma notável sequência de participações desde seu retorno ao cenário nacional.

A advertência com o terceiro cartão amarelo, recebida no recente confronto contra o Grêmio, impede a presença do camisa 10. Esta será a primeira vez, após 23 jogos consecutivos em campo, que Coutinho fica de fora. Sua trajetória recente é marcada por 22 atuações como titular, evidenciando uma superação dos problemas físicos que o acompanharam em 2024 e consolidando-o como um elemento indispensável no esquema tático de Fernando Diniz. Apenas no primeiro duelo dessa série, um empate sem gols pela Copa do Brasil contra o CSA, o meia iniciou a partida no banco de reservas.

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O Fim de Uma Sequência Essencial

A última vez que Coutinho esteve ausente dos gramados foi em julho, período em que uma lesão na panturrilha o afastou por quatro compromissos. Naquela ocasião, ele havia atuado no limite físico no clássico diante do Botafogo, pelo primeiro turno do Brasileirão, antes de ser retirado dos duelos subsequentes: os dois confrontos pela Sul-Americana contra o Independiente del Valle e os embates nacionais contra Grêmio e Internacional. Desde então, o jogador participou de todas as partidas do Vasco , um cenário que contrasta fortemente com o ano de 2024, quando uma série de problemas físicos impediu que o meia engatasse a consistência desejada em sua primeira temporada pós-retorno ao futebol brasileiro.

Com a ausência forçada de seu principal articulador, o Vasco se depara com um verdadeiro quebra-cabeça tático. Coutinho esteve presente em 30 dos 35 jogos disputados sob o comando de Fernando Diniz em sua atual passagem pelo clube, o que ressalta sua importância estratégica. A questão premente é: como a equipe montará seu meio-campo para o embate crucial contra o Bahia?

Foto: (Matheus Lima/Vasco)

As Alternativas para o Meio-Campo Cruzmaltino

Desde a última janela de transferências, o treinador ganhou uma nova peça que se tornou uma das mais acionadas ao longo dos jogos: Matheus França. O jovem atleta já soma 13 participações pelo Vasco , todas elas vindo do banco de reservas, e na maioria das vezes, substituindo o próprio Coutinho. Contudo, seu desempenho inicial no clube ainda não conseguiu empolgar plenamente a torcida, visto que Matheus França segue em busca de sua primeira participação em gol desde sua chegada.

O camisa 9, inclusive, foi o substituto escolhido para entrar em campo na reta final do confronto na Arena do Grêmio, assumindo a vaga do meia. Além de França, o técnico Fernando Diniz dispõe de outras opções. Nuno Moreira, por exemplo, pode ser deslocado para uma posição mais centralizada. O poder de associação do português é uma característica apreciada por Diniz, que já o utilizou em momentos específicos de algumas partidas pela faixa central do campo, atuando como um camisa 10.

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Ajustes Táticos e o Momento Delicado

Uma terceira possibilidade tática envolve posicionar Tchê Tchê de forma mais avançada, permitindo a inclusão de um volante adicional. Essa configuração já foi explorada por Fernando Diniz em outras ocasiões. Nesse cenário, com o provável retorno de Cuesta à zaga, Hugo Moura poderia atuar no setor central ao lado de Barros. Thiago Mendes, que chegou a integrar o time titular em treinamentos durante a Data Fifa, também emerge como uma alternativa para compor o meio-campo.

O confronto entre Bahia e Vasco está marcado para este domingo, às 16h (horário de Brasília), pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time comandado por Diniz, que atravessa uma sequência de quatro derrotas consecutivas, permanece com 42 pontos, ocupando atualmente a 12ª posição na tabela. A ausência de Coutinho intensifica a complexidade de um momento já desafiador para a equipe, que busca reverter sua fase e garantir pontos vitais na competição.