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Vasco: Atuações Desastrosas em Porto Alegre; Veja os Maiores Decepcionantes
Por Redação FutVasco em 19/11/2025 23:51
A recente jornada do Vasco em Porto Alegre culminou em uma derrota amarga para o Grêmio, expondo fragilidades significativas no elenco cruzmaltino. O revés por 2 a 0 não apenas impacta a tabela, mas também acende um alerta sobre o desempenho individual e as escolhas táticas que moldaram o confronto. Uma avaliação minuciosa das atuações dos atletas revela um cenário de desequilíbrio e poucas exceções positivas.
O Planejamento Tático e o Cenário de Adversidade
A equipe entrou em campo já desfalcada de peças importantes como Cuesta, Paulo Henrique e Gómez, o que naturalmente impôs desafios ao treinador Fernando Diniz. Sua estratégia para contornar as ausências incluiu a escalação de Hugo Moura na zaga, Puma Rodríguez na lateral e Tchê Tchê no meio-campo. Contudo, a execução em campo demonstrou que as adaptações não surtiram o efeito desejado.
O time se mostrou excessivamente vulnerável, especialmente com a simultânea presença de Vegetti, Tchê Tchê e Philippe Coutinho, que, embora talentosos, contribuíram minimamente para a recomposição defensiva. A ausência de poder de marcação no setor central facilitou o domínio do Grêmio, que explorou os espaços com liberdade para construir suas jogadas ofensivas e selar o placar.
Atuações Individuais: Os Piores em Campo
Entre os jogadores, alguns se destacaram negativamente, com Nuno Moreira e Tchê Tchê recebendo as piores avaliações. Nuno teve uma exibição apagada, errando a maioria de suas tentativas, seja em passes ofensivos ou na recomposição. Sua aparente exaustão antes mesmo do intervalo culminou em sua substituição por David no segundo tempo, um reflexo claro de sua performance insatisfatória.
Tchê Tchê, por sua vez, também teve um dia para esquecer. O volante apareceu em raras ocasiões, e quando o fez, foi para cometer erros, como um domínio falho na área após um bom passe de Rayan. A decisão de Diniz de mantê-lo em campo até o apito final surpreendeu, dada a sua pouca efetividade ao longo da partida. Philippe Coutinho , aguardado com expectativa, não conseguiu se impor no primeiro tempo e, visivelmente desgastado e com dores na etapa complementar, cometeu um erro crucial ao ceder a bola para o contra-ataque que resultou no segundo gol gremista.
Outros atletas também tiveram um desempenho abaixo do esperado. Lucas Piton enfrentou dificuldades intransponíveis contra Pavón e teve pouca presença ofensiva, além de falhar nas bolas paradas, sendo substituído no intervalo devido a dores. Robert Renan, na função de líder defensivo na ausência de Cuesta, não correspondeu, com uma falha em corte que precedeu o primeiro gol adversário e falta de sincronia com Hugo Moura e Lucas Piton . Hugo Moura , por sua vez, não conseguiu conter Carlos Vinícius, que atuou com liberdade sobre a defesa vascaína. Barros também não teve uma boa jornada, com erros de lançamento e passe que contribuíram para as investidas do Grêmio.
A Tabela de Desempenho dos Atletas
A seguir, uma compilação das notas atribuídas aos jogadores pelo GE e pelo público, evidenciando o consenso em relação aos desempenhos.
| Jogador | Posição | Nota GE | Nota Público |
|---|---|---|---|
| Léo Jardim | GOL | 7.5 | 7.5 |
| Puma Rodríguez | LAT | 4.5 | 4.5 |
| Hugo Moura | MEI | 3.5 | 3.5 |
| Robert Renan | ZAG | 4.0 | 4.0 |
| Lucas Piton | LAT | 3.0 | 3.0 |
| Victor Luis | LAT | 4.5 | 4.5 |
| Barros | MEI | 4.0 | 4.0 |
| Tchê Tchê | MEI | 2.5 | 2.5 |
| Philippe Coutinho | MEI | 3.5 | 3.5 |
| Rayan | ATA | 5.5 | 5.5 |
| Vegetti | ATA | 4.0 | 4.0 |
| Nuno Moreira | MEI | 2.5 | 2.5 |
| Fernando Diniz | TEC | 3.0 | 3.0 |
Raros Momentos de Alento em Noite Apagada
Em meio a tantas dificuldades, Léo Jardim foi, incontestavelmente, o melhor em campo. Desde o primeiro minuto, com uma defesa espetacular em chute de Cristaldo, o goleiro demonstrou segurança e realizou outras intervenções cruciais, sem ter responsabilidade nos gols sofridos. Sua atuação evitou um placar ainda mais elástico.
Rayan , apesar de um início de partida discreto, foi o responsável pelas melhores chances do Vasco na segunda etapa, incluindo um cruzamento para Vegetti ? que o argentino desperdiçou ? e uma bela finalização de fora da área. Puma Rodríguez , mesmo sem brilhar, finalizou a primeira jogada ofensiva do Vasco e se mostrou um dos menos vulneráveis defensivamente. Victor Luis, ao entrar, não comprometeu na defesa, mas sua presença não impulsionou o ataque da maneira necessária, em um momento em que a equipe buscava uma reação.
A derrota para o Grêmio, portanto, não foi apenas um resultado negativo, mas um espelho das deficiências táticas e individuais que o Vasco precisa urgentemente corrigir. A falta de consistência, a vulnerabilidade defensiva e a escassez de criatividade ofensiva são pontos críticos que demandam uma profunda reflexão e ajustes por parte da comissão técnica e dos jogadores para os desafios que se avizinham no Campeonato Brasileiro.
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