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Vasco: A Decisão Estratégica de Trocar o Gramado de São Januário Antes da Reforma Total

Por Redação FutVasco em 11/11/2025 01:11

Uma movimentação no Complexo de São Januário tem gerado questionamentos: o Vasco da Gama iniciou a substituição do gramado do estádio, uma medida que, à primeira vista, parece antecipar-se à grande reforma estrutural planejada para o primeiro semestre de 2026. A diretoria do clube deu início a este processo nesta segunda-feira, com o objetivo primordial de sanar as imperfeições visuais do campo, que apresentava variações de tonalidade.

Para elucidar a estratégia por trás dessa decisão, nossa equipe consultou Lucas Pedrosa, diretor técnico da Greenleaf, empresa encarregada pela manutenção do campo de São Januário. Pedrosa revelou que a troca do gramado já constava no planejamento do clube para a atual temporada, tornando-se mais urgente após a metade do ano, período em que as manchas no campo se intensificaram.

O Imperativo Estético e a Manutenção da Qualidade

? Já estava no planejamento do clube ser realizado uma troca do gramado desde o início do ano. As mutações estavam crescentes, atrapalhando o aspecto visual. A jogabilidade estava 100%, porém a estética não estava mais legal desde o meio do ano. Já estava atrapalhando esteticamente o conceito do estádio ?

declarou o representante da Greenleaf, enfatizando que, apesar da excelência na jogabilidade, o comprometimento visual exigia uma intervenção imediata para preservar a imagem do estádio.

A conclusão dos trabalhos de revitalização do gramado está prevista para 28 de novembro, data do confronto entre Vasco e Internacional em São Januário. A escolha desse período não é aleatória; o clube ainda tem um compromisso pelo Brasileirão contra o Mirassol em casa e vislumbra a possibilidade de sediar a final da Copa do Brasil, caso supere o Fluminense na semifinal. Tal conjuntura de eventos cruciais motivou a diretoria a agir antes do encerramento do ano, aproveitando uma janela de 18 dias sem jogos no local, visto que a data para a reforma completa do estádio permanece indefinida.

Estratégia de Curto Prazo e o Potencial Reuso

? Como ainda não foi batido o martelo sobre a data que a reforma (do estádio) irá ocorrer, por isso será feita uma troca mais simples, que é só a grama, sem mexer na irrigação, drenagem ou troca de solo. Assim, também é mais barato. E o resultado também pode projetar uma possível final da Copa do Brasil, caso o Vasco avance, para que ela ocorra em São Januário. Para ter um gramado em ótimas condições de jogabilidade e para a final, a decisão tinha que ser tomada agora. Nesse período de 20 dias, é tempo suficiente para a troca do gramado, para ele enraizar e ter boas condições de jogo. ?

explicou Pedrosa, detalhando a natureza da intervenção. Trata-se de uma substituição mais superficial, focada unicamente na camada de grama, sem alterações na infraestrutura de irrigação ou drenagem, o que a torna mais econômica e rápida. Essa celeridade é fundamental para assegurar que o campo esteja em condições ideais para os desafios vindouros, incluindo a potencial final da Copa do Brasil.

Adicionalmente, um elemento de planejamento a longo prazo justifica a ação atual: o novo gramado não será descartado após o início da reforma de São Januário. A intenção é reaproveitá-lo em outras instalações do clube, como o Centro de Treinamento Moacyr Barbosa ou o CT de Caxias, locais utilizados pelas categorias de base e pelo futebol feminino. Essa visão demonstra uma gestão que busca otimizar recursos, transformando uma necessidade imediata em um investimento com benefícios estendidos para outras esferas do desenvolvimento esportivo vascaíno.

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