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Textor Declara Amor ao Botafogo e Faz Comparação Polêmica com Vasco e 777

Por Redação FutVasco em 06/10/2025 22:40

As recentes declarações de John Textor, acionista majoritário da SAF do Botafogo, reverberaram com intensidade no cenário do futebol nacional, especialmente entre os torcedores do Vasco da Gama. Em uma entrevista concedida ao portal ge, Textor não apenas selou seu compromisso inabalável com o clube alvinegro, afirmando que "Eu vou morrer no Botafogo", mas também teceu um comentário que acendeu o debate sobre modelos de gestão e estabilidade, ao traçar um paralelo direto com o Cruzmaltino.

A fala do empresário americano surgiu em meio a especulações sobre uma possível saída e a rumores de um encontro entre representantes de suas empresas, Eagle e Ares, e o presidente do clube social do Botafogo, João Paulo Magalhães Lins. Textor, contudo, fez questão de desmentir tais informações, apresentando uma detalhada estrutura de sua governança, o que, para muitos, serviu como um prelúdio à sua controversa comparação.

A Estrutura de Poder de Textor e o Descarte de Rumores

A fim de dissipar quaisquer dúvidas sobre seu comando e a solidez de seu projeto, John Textor se aprofundou na explicação da cadeia de controle que o vincula ao Botafogo. "Não gosto de comentar rumores, mas esse reverberou muito, então, eu vou falar. Essa notícia é baseada em nada. Não tem como ter uma reunião da Eagle sem eu estar envolvido. Vou explicar como tudo funciona. Sou o sócio majoritário da Eagle Football Holdings, essa empresa é dona de uma sub-empresa chamada Eagle Football Holdings MIDCO, eu sou o único diretor dela. E ela é a sócia da Eagle BIDCO, que é ligada aos clubes. A diretoria (da BIDCO) tem eu, Mark Affolter, da Ares, e Chris Mallon. Haverá mudanças nesse grupo em breve, mas eu continuarei no grupo", detalhou o empresário, projetando uma imagem de controle absoluto e estabilidade.

Sua promessa de permanência e apoio financeiro parece ser um mantra para os adeptos do Botafogo. "Os acionistas vão continuar ajudando. Eu disse que gostaria de morrer nesse clube, eu vou morrer no Botafogo. Não sei se isso significa que eu serei o líder para sempre, não sei quantos anos nessa intensidade um ser humano pode aguentar (risos), mas Eagle Football vai continuar apoiando esse grande clube e os torcedores não precisam se preocupar. Temos roupa suja para lavar, como uma família, mas vamos passar por isso não importa como", complementou Textor, reiterando a confiança na estrutura que lidera.

O Contraste com o Vasco: Uma Análise Crítica

Foi na sequência de suas explanações sobre a governança do Botafogo que Textor proferiu a frase que ecoou com particular ressonância no universo vascaíno. Ao abordar a relação com o clube social, que detém 10% da SAF alvinegra, o americano afirmou categoricamente: "João Paulo comanda o clube social, eles têm várias opiniões. Eles têm 10% do Botafogo, estão sempre convidados para colaborar quando quiserem, mas a Eagle Football tem 90%. Não somos o Vasco , isso não é a 777. Temos bons acionistas e a governança do clube está boa, não precisa de mudanças".

A declaração de Textor, em sua essência, estabelece um ponto de comparação entre a governança do Botafogo e a do Vasco , implícita e explicitamente associada à gestão da 777 Partners. Ao afirmar que "Não somos o Vasco , isso não é a 777", o acionista do Botafogo sugere uma distinção fundamental nos modelos ou, talvez, nos resultados percebidos de cada abordagem. Para o Vasco , que vivencia sua própria jornada com a SAF e os desafios inerentes a essa transição, a fala de Textor não pode ser ignorada, pois toca em pontos sensíveis sobre a autonomia do clube social e a gestão do fundo de investimento.

Modelos de SAF em Perspectiva: Onde o Vasco se Encaixa?

A menção direta à 777 Partners e ao Vasco por Textor levanta questões pertinentes sobre as diferentes filosofias e realidades das Sociedades Anônimas do Futebol no Brasil. Enquanto Textor enfatiza a união de acionistas e a estabilidade da governança em seu modelo, a experiência vascaína com a 777 tem sido marcada por uma dinâmica distinta, que inclui a relação entre o clube associativo e a SAF, e as expectativas da torcida em relação aos resultados e à transparência. A visão de Textor, portanto, serve como um espelho crítico para a análise do percurso de outros clubes que adotaram o formato SAF, incluindo o Gigante da Colina. Resta aos observadores e, principalmente, aos envolvidos, ponderar sobre a validade e as implicações de tais comparações no complexo cenário do futebol brasileiro.

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Diego

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Comentado em 07/10/2025 03:00 Textor fala bonito, mas Vasco é gigante, slk kkkk
Mariana

Mariana

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Comentado em 07/10/2025 00:50 Botafogo quer estabilidade? A gente batalha forte sempre!
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