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Tchê Tchê e a Mística dos Títulos: Vasco Busca Copa do Brasil para Quebrar Jejum
Por Redação FutVasco em 19/12/2025 08:11
O Club de Regatas Vasco da Gama se encontra às portas de uma decisão histórica na Copa do Brasil. Para um de seus atletas, o volante Tchê Tchê, o confronto não representa apenas a chance de um título, mas a oportunidade de reforçar uma narrativa singular em sua carreira: a de um verdadeiro talismã para grandes conquistas. Sua trajetória é pontuada por vitórias que, em diversos clubes, encerraram longos períodos de espera por taças significativas, uma reputação que agora se põe à prova no cenário cruzmaltino.
Apesar de seu histórico invejável, o meio-campista vivencia um momento de redefinição no elenco vascaíno. Nesta temporada, o jogador participou de 49 partidas, contribuindo com dois gols e quatro assistências. Contudo, sua presença no time titular diminuiu consideravelmente nas etapas finais do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil, com Thiago Mendes e Barros ganhando a preferência para atuar no setor central do campo.
A expectativa atual é que Tchê Tchê comece o segundo e decisivo jogo da final contra o Corinthians no banco de reservas. O embate está marcado para este domingo, às 18h, no icônico Maracanã. A partida de ida, realizada na Neo Química Arena, terminou com um empate sem gols. Em caso de nova igualdade no placar, a decisão do título será levada para a emocionante disputa por pênaltis.
A Mística em Jogo: O Desafio de Tchê Tchê no Vasco
A peculiar ?mística?, termo que o próprio jogador utilizou com bom humor em sua apresentação no Vasco , teve seu ponto de partida no Palmeiras. Em 2016, Tchê Tchê celebrou seu primeiro Campeonato Brasileiro, um feito que encerrou um jejum de 22 anos para o clube paulista no torneio nacional. Dois anos mais tarde, em 2018, o Verdão novamente conquistaria o Brasileirão, com o volante ainda integrando o vitorioso elenco .
A sequência de êxitos prosseguiu no Atlético-MG. Em 2021, o volante foi peça fundamental na equipe que se sagrou campeã do Brasileirão e da Copa do Brasil. O título nacional foi particularmente significativo para o Galo, que não vencia o campeonato há meio século, desde 1971.
Após a exitosa campanha em Minas Gerais, Tchê Tchê transferiu-se para o Botafogo em 2022. No clube alvinegro, o padrão de conquistas se manteve de forma impressionante: a Libertadores e o Campeonato Brasileiro no mesmo ano. O jogador desempenhou um papel crucial na quebra de um longo período sem títulos de grande expressão, visto que o time carioca jamais havia vencido a competição continental e não erguia o troféu do Campeonato Brasileiro desde 1995.
Um Histórico de Conquistas: O Talismã do Futebol Brasileiro
Curiosamente, a única exceção a essa sequência de triunfos ocorreu durante sua passagem pelo São Paulo, entre 2019 e 2020, período em que o jogador não conseguiu levantar nenhum troféu. Abaixo, um resumo de suas principais conquistas, destacando o impacto de sua presença:
| Clube | Ano(s) | Títulos Conquistados | Período de Jejum Encerrado |
|---|---|---|---|
| Palmeiras | 2016 | Campeonato Brasileiro | 22 anos (Brasileirão) |
| Palmeiras | 2018 | Campeonato Brasileiro | - |
| Atlético-MG | 2021 | Campeonato Brasileiro | 50 anos (Brasileirão) |
| Atlético-MG | 2021 | Copa do Brasil | - |
| Botafogo | 2022 | Libertadores | Nunca havia vencido |
| Botafogo | 2022 | Campeonato Brasileiro | Desde 1995 (Brasileirão) |
| São Paulo | 2019-2020 | Nenhum | - |
A Trajetória de Sucesso e a Expectativa no Gigante da Colina
Na coletiva de imprensa realizada no CT Moacyr Barbosa, Tchê Tchê abordou sua fama com leveza, expressando confiança no potencial do Vasco para futuras conquistas:
O pessoal tem brincado um pouquinho, falando que tomara que eu traga a sorte, a mística de manter essa sequência de títulos. Não vejo como uma cobrança pesada, acho que é algo legal, né? Eu fico muito feliz por isso. Como eu já disse, não sou eu que faço as coisas sozinho, a gente tem um grupo muito qualificado, eu tenho certeza de que a gente pode conquistar grandes coisas. Eu não estou falando nada da boca para fora, muito menos para agradar a ninguém.
A trajetória de Tchê Tchê é inegavelmente marcada por uma série notável de êxitos coletivos, onde sua presença pareceu coincidir com o fim de longos períodos de seca para os clubes que defendeu. Agora, no Vasco , mesmo com um papel menos centralizado em campo nesta final decisiva, a mera presença do jogador adiciona uma camada de expectativa e um toque de superstição à busca pelo título. Resta saber se essa "mística" será suficiente para impulsionar o Cruzmaltino a um título tão ansiado pela sua fervorosa torcida.
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