A influência da SAF no Vasco: uma relação "fria"

Cláusulas de Confidencialidade: Um Obstáculo à Transparência

O presidente do Vasco associativo, Pedrinho, expressou sua preocupação com as cláusulas de confidencialidade presentes no contrato com a SAF. Ele acredita que essas cláusulas limitam o acesso dos torcedores, que são os maiores acionistas e patrimônio do clube, às informações sobre as operações futebolísticas.

Uma Relação "Fria"

Pedrinho descreveu a relação com a SAF como "fria", apesar de seus esforços para colaborar com os gestores do futebol. Ele afirmou que essas tentativas encontraram limites e que se absteve de incomodar os gestores para evitar interferências ou desconforto.

Limitações Impostas pela SAF

Desde que assumiu o cargo em janeiro, Pedrinho se comprometeu a ajudar o Vasco a retornar ao topo, mesmo não tendo controle sobre o futebol do clube. A SAF, controlada por investidores da norte-americana 777, detém 70% das ações do Vasco , enquanto a associação detém os 30% restantes.

Cobranças dos Torcedores

Pedrinho reconheceu as cobranças frequentes dos torcedores por maior participação no futebol, mas afirmou estar de mãos atadas devido às cláusulas de confidencialidade. Ele ressaltou que essas cláusulas impedem que ele divulgue quaisquer questões internas ou possíveis discordâncias com os gestores do futebol.

Esforços Contínuos

Apesar das limitações, Pedrinho enfatizou que continua trabalhando para o clube. Ele citou seus esforços em áreas como futebol paralímpico, reuniões com autoridades governamentais e a busca por um novo estádio.

Conclusão

A influência da SAF no Vasco criou uma relação complexa entre o clube associativo e os gestores do futebol. As cláusulas de confidencialidade limitam a transparência, enquanto os esforços de Pedrinho para colaborar foram recebidos com limites. No entanto, Pedrinho continua comprometido com o clube e acredita que as limitações atuais não o impedirão de trabalhar para o sucesso do Vasco .