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Processo Contra Vasco: Betinho Cobra R$ 780 Mil e Revela Bastidores!
Por Redação FutVasco em 20/08/2025 14:21
O Club de Regatas Vasco da Gama se vê, mais uma vez, diante de um embate fora dos gramados, desta vez no âmbito jurídico. Roberto Barbosa, amplamente conhecido como Betinho, um ex-integrante da equipe de segurança, acionou o clube na Justiça do Trabalho. Sua ação surge após o desligamento em maio deste ano, motivado por um incidente de violência em Brasília, que ganhou contornos públicos e gerou sua imediata demissão. O episódio em questão ocorreu na chegada da comitiva cruz-maltina a um hotel na capital federal, antes de um confronto pelo Campeonato Brasileiro.
Como ex-colaborador, Betinho formalizou sua reivindicação perante a Justiça do Trabalho, imputando ao Vasco alegações severas, entre elas assédio moral, a ausência de um vínculo empregatício devidamente formalizado, a omissão no pagamento de horas extras e a retenção de verbas rescisórias. Em sua petição, o ex-segurança detalha que, ao longo de seu período no clube, acumulou uma gama de atribuições que extrapolavam sua função inicial, abrangendo desde a segurança do plantel em deslocamentos até a supervisão das instalações do centro de treinamento.
Detalhes da Ação: As Acusações de Assédio e Função Acumulada
Conforme seu relato processual, uma das responsabilidades mais desgastantes seria a gestão do relacionamento com as torcidas organizadas, uma tarefa que, segundo ele, desencadeou uma série de complicações de saúde. Betinho pormenorizou no documento judicial uma série de sintomas, como episódios de ansiedade, dificuldades para dormir, dispneia, resfriados recorrentes, crises de ácido úrico e dores intensas no tornozelo, todos atribuídos às condições do ambiente laboral e à pressão inerente às suas múltiplas responsabilidades.
Por todo o exposto, o valor pleiteado na ação de indenização atinge cerca de R$ 780 mil, montante que engloba tanto as verbas supostamente não quitadas quanto as compensações por danos psicológicos e físicos que teriam sido suportados durante sua passagem pelo clube.
O Incidente de Brasília: A Agressão que Custou o Emprego
O ponto culminante que levou ao afastamento e subsequente desligamento de Betinho remonta ao incidente de maio em Brasília. Naquela ocasião, o motoboy Vinícius Couto, a vítima da agressão, relatou que o segurança teria agido com extrema violência em resposta a um protesto direcionado a Felipe, que exercia as funções de diretor técnico e treinador interino. Em suas palavras, Couto descreveu a cena:
"Nós estávamos protestando contra o nosso diretor técnico Felipe, e o senhor Betinho, valentão, veio contra mim e me desferiu vários socos, principalmente a cabeçada ali. Uma covardia".
A repercussão do ocorrido foi amplificada pela disseminação de um vídeo, que flagrou a sequência de agressões físicas, incluindo socos e uma cabeçada. Imediatamente após a divulgação das imagens, o Vasco optou por afastar o funcionário para uma investigação interna, culminando, dias depois, no anúncio oficial de sua rescisão contratual.
Histórico de Confrontos: Reincidência e Punições Anteriores
Vale ressaltar que o incidente na capital federal não representou o primeiro registro de envolvimento de Betinho em confrontos. No ano anterior, o ex-segurança já havia se envolvido em uma altercação com atletas e membros da comissão técnica do Athletico-PR, ocorrida nas dependências do Estádio de São Januário. Por essa conduta, ele foi penalizado com uma suspensão de 30 dias imposta pela 3ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
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