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Gestão Pedrinho no Vasco: Balanço de um Ano, Desafios e Perspectivas
Por Redação FutVasco em 15/05/2025 17:10
Um Ano de Transformações e Expectativas no Vasco
No dia em que se completa um ano da gestão de Pedrinho à frente do futebol do Vasco, é imperativo realizar uma análise crítica e aprofundada do período. O clube, que em maio do ano anterior enfrentava uma conjuntura desfavorável com a saída de Ramón Díaz e a malfadada chegada de Álvaro Pacheco, experimentou um alívio momentâneo com o afastamento da 777 Partners. A breve ascensão sob o comando de Rafael Paiva trouxe uma calmaria que se mostrou efêmera.
Atualmente, o panorama em campo é novamente de apreensão. Uma sequência de nove jogos sem vitória reacende a pressão sobre a administração de Pedrinho, especialmente no que tange à efetividade das últimas janelas de transferências. Adicionalmente, decisões controversas como a venda de mandos de campo, a estruturação do departamento de futebol e a frustrada negociação da SAF geram questionamentos e críticas.
As Primeiras Decisões e Mudanças Estruturais
Eleito em novembro de 2023, Pedrinho assumiu a presidência em janeiro de 2024. O período que antecedeu 15 de maio foi marcado por uma ruptura conturbada com a 777, cujos problemas financeiros e jurídicos globais impactaram diretamente o clube. A decisão da 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que suspendeu os efeitos do contrato de venda da SAF à 777 Partners, pavimentou o caminho para Pedrinho assumir o controle do futebol vascaíno.
Apesar da mudança na gestão, a reformulação não foi imediata. A contratação de Álvaro Pacheco, já em fase final de negociação pela administração anterior, foi mantida. Da mesma forma, o CEO Lúcio Barbosa e o diretor de futebol Pedro Martins permaneceram em seus cargos, embora por um curto período. Um mês depois, os três deixariam o clube.
Reformulação do Departamento de Futebol
Em junho de 2024, Pedrinho iniciou as primeiras alterações significativas em sua gestão, nomeando Felipe como diretor técnico e demitindo o treinador Álvaro Pacheco. A decisão de afastar o técnico português ocorreu após uma sequência de quatro jogos sem vitórias no Brasileirão, incluindo a histórica goleada sofrida para o Flamengo por 6 a 1, resultado que indignou a direção do Vasco .
Juntamente com a saída de Álvaro Pacheco, Pedro Martins também foi demitido do cargo de diretor de futebol. Lúcio Barbosa e Kátia dos Santos, CEO e CFO da SAF, respectivamente, indicados pela 777 Partners, renunciaram aos seus cargos, encerrando seu vínculo com o Vasco .
Nos primeiros dias de julho de 2024, Marcelo Sant?Ana, Carlos Amodeo e Raphael Vianna foram anunciados como diretor de futebol, CEO e CFO, respectivamente. A nova estrutura representou a consolidação de um departamento de futebol inteiramente escolhido por Pedrinho, marcando uma nova fase na gestão do clube.
A Busca por Estabilidade e o Futuro do Vasco
Para o cargo de treinador, a solução surgiu internamente, com a indicação de Felipe: Rafael Paiva, comandante do Sub-20 do clube. Sob o comando de Paiva, o Vasco obteve uma sequência de vitórias e exibições convincentes, trazendo um período de tranquilidade e confiança ao futebol em São Januário. No entanto, a instabilidade recente reacende as dúvidas sobre a solidez do projeto e a capacidade da gestão em conduzir o clube a um futuro promissor.
O primeiro ano da gestão de Pedrinho no Vasco foi marcado por turbulências, mudanças e a busca por um novo rumo. O afastamento da 777 Partners representou um ponto de inflexão, mas a reconstrução do clube ainda enfrenta desafios significativos. A efetividade das próximas decisões, a capacidade de atrair investimentos e a montagem de um elenco competitivo serão cruciais para determinar o sucesso da gestão e o futuro do Vasco .
"Não posso falar" - Pedrinho em coletiva no Vasco
— ge (@geglobo) May 16, 2024
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