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Diniz Exige Pênalti para o Vasco e Exalta Sistema Defensivo Contra o Botafogo

Por Redação FutVasco em 28/08/2025 00:51

O Club de Regatas Vasco da Gama encerrou o primeiro confronto das quartas de final da Copa do Brasil com um empate em 1 a 1 diante do Botafogo, em São Januário. O resultado, obtido na última quarta-feira, transfere a decisão da vaga para a próxima fase para o dia 11 de setembro, no Estádio Nilton Santos. Após o embate, o técnico Fernando Diniz fez uma avaliação pormenorizada da performance de sua equipe, com observações contundentes sobre a arbitragem e, de forma notável, elogios ao setor defensivo.

Ainda que o foco principal da coletiva de Diniz tenha recaído sobre a arbitragem, é imprescindível contextualizar sua perspectiva. O treinador não hesitou em expressar seu descontentamento com a atuação do árbitro Anderson Daronco, especialmente em relação a um lance controverso envolvendo um possível pênalti. A jogada em questão ocorreu no primeiro tempo, quando a bola, após um chute de Rayan, colidiu com a mão de Marlon Freitas, do Botafogo, dentro da área.

A percepção de Diniz sobre o episódio é de uma clareza inequívoca, contrastando com a decisão do apito. O técnico fez uma comparação direta com outro lance similar já ocorrido no futebol brasileiro, enfatizando a inconsistência dos critérios adotados pelos árbitros, o que, segundo ele, gera irritação e prejudica a fluidez do jogo. A falta de uniformidade nas decisões é um ponto de atrito constante para o comandante vascaíno.

A Polêmica da Arbitragem: Diniz Questiona Critérios

A insatisfação de Fernando Diniz com a condução da partida foi evidente. Ele não poupou críticas à não marcação do pênalti, que considerou elementar, e à falta de padrão nas decisões dos árbitros. As palavras do técnico refletem um sentimento de frustração generalizada com o cenário atual da arbitragem nacional.

Eu vi a imagem e achei um pênalti fácil de ser marcado. Tão fácil quanto o do Piton. Muito parecido. Mão aberta, braço levantado. Não entendo... os critérios são muito diferentes no futebol brasileiro. Isso irrita. Assim como a cera. O único cara que foi expulso na história... É como diz o comentarista da Globo: não é médico, mas não é trouxa. Todo mundo é trouxa agora. O único que não é trouxa é o Flávio, que expulsou o Léo Jardim contra o Inter. A falta de critério irrita muito. Se não foi pênalti hoje, não pode ser o do Piton.

A fala de Diniz sublinha uma questão crônica do futebol brasileiro: a subjetividade e a inconstância na aplicação das regras. A comparação com o caso de Léo Jardim , expulso em outra ocasião, reforça a tese de que a falta de uniformidade nas decisões arbitrais impacta diretamente o andamento e o resultado das partidas, minando a confiança no processo.

A Evolução Defensiva: Uma Análise Surpreendente

Em um contraponto às críticas à arbitragem, Diniz surpreendeu ao elogiar o desempenho do sistema defensivo do Vasco , um setor que vinha sendo alvo de considerável escrutínio nas últimas apresentações da equipe. O técnico fez questão de ressaltar que o gol sofrido contra o Botafogo foi, em grande parte, fruto do mérito do adversário, e não de falhas crassas da defesa cruzmaltina.

Acho que não tinha um problema, pelo contrário, eu acho que o Lucas Freitas e o Hugo Moura levaram vantagem praticamente todo o jogo. Teve uma cabeçada no começo, é uma estratégia que a gente não esperava. O gol teve muito mérito do Botafogo. O cara fez um gol de cabeça da entrada na área. Rara felicidade do cruzamento e do cabeceiro. Se eu fosse fazer uma coisa totalmente diferente do Corinthians, o gol do Corinthians, a gente teve quatro falhas coletivas e individuais para o gol sair. Hoje foi muito mérito. Se eu fosse fazer um ajuste, hoje eu falei que o Rayan e o Alex Telles teriam que descer ali para evitar o cruzamento, ficou longe para o Paulo Henrique chegar para tirar o cruzamento. Mas é o detalhe do detalhe. Então, teve muito mérito do Botafogo e a gente não sofreu com a dupla de centroavantes. Eu acho que a gente soube marcar bem, a gente soube retornar rápido para apanhar as segundas bolas e foi muito competitivo o time. Eu acredito também no sistema defensivo, a marcação, o sistema defensivo, o time todo talvez tenha sido a melhor partida do Vasco.

A análise do treinador diferenciou o gol sofrido contra o Botafogo de falhas anteriores, como as que resultaram em gols do Corinthians, onde Diniz identificou "quatro falhas coletivas e individuais". Contra o Botafogo, a jogada foi vista como uma "rara felicidade" do adversário, um detalhe que não comprometeu a solidez geral da defesa. O técnico enalteceu a competitividade da equipe e a capacidade de neutralizar os atacantes rivais, sugerindo que a partida contra o Botafogo pode ter sido a melhor atuação defensiva do Vasco sob seu comando.

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