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Diniz Elogia Rayan e Analisa Empate do Vasco Contra o Flamengo no Brasileirão

Por Redação FutVasco em 21/09/2025 20:42

A 24ª rodada do Campeonato Brasileiro presenciou um clássico de intensidade no Maracanã, onde o Vasco da Gama conquistou um empate em 1 a 1 diante do Flamengo. O tento vascaíno, que balançou as redes adversárias, veio de uma cabeçada precisa do atacante Rayan, originada de uma cobrança de escanteio.

Este gol marcou o décimo primeiro de Rayan na equipe profissional do Vasco , com impressionantes oito deles sendo anotados após a chegada de Fernando Diniz ao comando técnico. A influência do treinador na ascensão do jovem de 19 anos é inegável, especialmente por sua decisão de barrar uma possível negociação do atleta no meio da temporada, sustentando que seu valor de mercado seria "o dobro ou triplo" no futuro. Após o confronto, Diniz reafirmou sua convicção e teceu grandes elogios ao jogador.

Não sei quanto ele vale agora, mas ele deve valer hoje mais que o triplo do que ele estava para ser negociado naquela ocasião. O Rayan é um jogador que tem um poder de desequilíbrio gigantesco. Se não for o maior, ele está entre os maiores do país. Tem só 19 anos. Está aprendendo qual é o potencial dele. Tem muita estrada pela frente. O Rayan é um jogador raríssimo.

Rayan , eleito o "Craque do Jogo", expressou sua satisfação pelo primeiro gol em clássicos, declarando: "Estava esperando esse momento", e complementou, com a intensidade da partida ainda presente: "Nunca corri tanto na minha vida".

Rayan: A Jóia Rara e a Visão de Diniz

Na sua avaliação pós-jogo, o técnico considerou o placar final como um reflexo fiel do que se viu em campo. Diniz apontou que, embora sua equipe tenha criado chances para selar a virada e marcar o segundo gol, a falta de precisão nas finalizações impediu um desfecho diferente. Contudo, reconheceu que o oponente também dispôs de oportunidades claras, o que, em sua perspectiva, validou a igualdade no marcador.

Diniz, mais uma vez, estabeleceu uma distinção entre o rendimento apresentado pelo Vasco e os pontos acumulados na tabela. Em sua análise, o embate contra o Flamengo espelhou outros confrontos do campeonato, nos quais o desempenho coletivo superou a pontuação obtida. Ele afirmou:

Acho que não muda muito do que tem acontecido praticamente desde a minha chegada aqui. A pontuação que a gente tem no Brasileiro não condiz com o que o time produziu. A gente deixou aí pelo menos uns oito pontos muito claros. A gente pode colocar aí o Ceará, o Grêmio, o próprio Inter, que a gente estava com os resultados na mão e a gente acabou cedendo.

Com o ponto somado, o Vasco alcançou os 24 pontos, mantendo-se na 15ª posição do Brasileirão. O próximo compromisso da equipe será em São Januário, na quarta-feira, às 19h30, em uma partida adiada contra o Bahia.

Desempenho e Pontuação: A Contradição Vascaína

Questionado sobre se a performance diante do Flamengo alteraria a percepção sobre a equipe, Diniz sublinhou a relevância do confronto:

Hoje é um jogo emblemático porque é um clássico e o maior rival, é um time multimilionário que tem vários jogadores de Seleção, se tira um de Seleção e bota outro. E o time conseguiu competir em determinados momentos se impor, quando o Flamengo se impôs a gente conseguiu se defender bem e isso só reforça que o time é capaz de fazer grandes jogos e disputar contra qualquer time. Foi assim contra o Flamengo, foi assim contra o Botafogo também.

A Postura Competitiva em Clássicos

Sobre o zagueiro Cuesta, o técnico foi enfático:

Partida não só segura, mas na minha opinião muito boa, uma partida muito ajustada. Praticamente acho que ele não falhou nada na parte defensiva. Quando o time estava em perigo, ajudou na construção, um jogador que tem muita personalidade e foi um acerto, um acerto tanto ele quanto o Robert Renan na janela. A gente sempre estava naquela pressa para contratar e sempre com pouco dinheiro, a gente conseguiu fazer boas contratações na janela.

Diniz fez questão de destacar Lucas Oliveira, antecipando as perguntas da imprensa:

Eu vou falar de um jogador que vocês vão perguntar, vocês deviam perguntar, mas hoje a partida que tem que ser mais enaltecida para mim é a do Oliveira. Um jogador que estava um bom tempo sem jogar, extremamente questionado, desde que eu estou aqui, jogou, marcou o Bruno Henrique, não perdeu um lance, marcou o Pedro, não perdeu um lance, jogou amarelado o segundo tempo inteiro e contribuiu muito.

O treinador reforçou:

É um jogador que está treinado, é um jogador capaz. Um jogador aqui que hoje mostrou e deu um bom sinal para todo mundo. Eu não estava aqui antes do Oliveira, quando eu falei do Oliveira que eu conhecia, eu conhecia o Oliveira do Cruzeiro, até tentei levar ele pro Fluminense. Agora precisa ter regularidade. Mas um jogador que faz uma partida como ele fez hoje, sob as condições que ele jogou, não pode ser ruim.

Diniz aproveitou para criticar a cultura de exigência excessiva:

Como a gente sempre vai massacrando, massacrando, massacrando, massacrando... então o cara para ser bom não pode falhar, tem que toda hora ir bem. É um jogador que tem potencial. Quando ele foi contratado, questionado, pode ter errado em algum momento, mas não é um jogador ruim. Eu não botei ele no jogo hoje, porque foi uma orelhada, na sorte. Isso não quer dizer que ele não pode falhar. Como o Cuesta pode falhar, como teve falha no jogo do Ceará. E até o Matheus Carvalho, quando entrou no jogo, jogou poucos minutos, mas jogou de uma maneira diferente do jogo do Ceará, jogou com lucidez, acertando os passes, dando um pouco mais de tranquilidade para o time.

Os Defensores em Destaque: Cuesta e a Redenção de Oliveira

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