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Vasco perde para o Internacional: Análise da atuação e reação da torcida
Por Redação FutVasco em 21/11/2024 23:22
Reação da torcida e declarações de Paiva
A derrota do Vasco para o Internacional por 1 a 0 em São Januário gerou uma onda de indignação entre os torcedores. Após o apito final, a fúria da arquibancada se manifestou com vaias direcionadas aos jogadores e ao técnico Rafael Paiva, com gritos de "time sem vergonha" ecoando pelo estádio. A insatisfação popular se iniciou ainda no intervalo, com os presentes expressando a expectativa por uma vitória em casa, algo considerado como obrigação.
Paiva, em resposta às críticas, demonstrou compreensão em relação à frustração da torcida, mas defendeu seus atletas. Ele argumentou que a pressão pela excelência e a sede por títulos levam a reações exacerbadas, usando como exemplo jogadores que foram vaiados no passado e posteriormente se destacaram. "Não vejo torcida vaiar mais jogador do que a torcida do Vasco . Já falei aqui o exemplo do Pec e do Orellano, que eram jogadores vaiados aqui, e um foi o melhor e o outro o terceiro melhor da liga americana. Acho que aqui a gente sofre muito, todo mundo, torcida, estafe, jogadores, por essa ânsia que a gente tem de ver o Vasco onde o Vasco merece estar, que é disputar títulos. A gente tem sofrido muito com isso e acho que o reflexo da torcida é vaiar alguns jogadores, ânsia de ter jogadores que resolvam o problema. Acho que a gente tem que acreditar no processo de que o Vasco tem que ser passo a passo. A gente não pode cair esse ano, a gente tem que brigar por Libertadores, por Sul-Americana, mas a gente tem que ter paciência com o que aconteceu com a 777", afirmou o treinador.
O treinador ainda fez questão de destacar a injustiça em relação às críticas direcionadas a alguns atletas em específico, alegando que a cobrança é desproporcional. Ele citou casos como o de Léo e Galdames, jogadores com notável talento e potencial, que se veem constantemente como alvo principal da insatisfação popular. "- Acho que acaba estourando em alguns jogadores, eu acho injusto. O Léo tem muita qualidade, ele não está à toa aqui. Vejo a mesma coisa o Galdames , é um jogador de nível de seleção chilena. Assim como o Puma foi muito vaiado em algum momento, assim como o Rayan já foi vaiado. Eu não estou defendendo jogadores a qualquer custo, mas eu acho injusto porque são profissionais que se dedicam muito e vão ter mercado quando sair daqui. Então a gente precisa de mais apoio da torcida porque faz muita diferença. O Léo para não ser vaiado tem que fazer uma partida quase perfeita, a gente tem jogadores que às vezes, na minha opinião, erram mais que o Léo e a bomba sempre vai pro Léo , vai pro Galdames ", completou Paiva.
Desempenho em campo e análise tática
Apesar da derrota e das críticas, Paiva reconheceu uma melhora no desempenho da equipe em comparação aos dois jogos anteriores, contra Botafogo e Fortaleza. Ele destacou a capacidade de competir e equilibrar a partida, especialmente no primeiro tempo contra o Internacional. "Acho que a gente conseguiu competir. Os últimos dois jogos, contra Botafogo e Fortaleza, nos incomodou demais, a gente não conseguiu competir, tomamos aquela quantidade de gols (três em cada jogo) porque a gente saiu muito da nossa característica. Sabemos que temos que competir para equilibrar jogos, fazer jogos melhores e era o que nos levou até onde estávamos na tabela. A gente competiu bem contra o Inter, conseguimos fazer um jogo equilibrado, principalmente no primeiro tempo. No início do segundo tempo a gente até conseguiu jogar, teve um momento que tivemos que trocar para tentar entrar no jogo de novo", explicou o técnico.
Entretanto, o treinador também apontou a dificuldade em converter as chances criadas em gols como fator determinante para o resultado negativo. A falta de pontaria e a sequência de três jogos sem marcar gols foram apontadas como pontos cruciais a serem corrigidos. "A gente equilibrou, sim. A gente sabe da qualidade do Inter, o que faltou para a gente foi colocar bola na rede, tivemos duas ou três chances claras. São três jogos sem fazer gol, e isso vai pesando demais. Eu não tinha perdido ainda em São Januário, a gente competiu, mas não conseguiu ser feliz nas finalizações. No fim fomos para o tudo ou nada e nos desorganizamos. É horrível ter essa sequência, mas as equipes oscilam muito, temos que continuar acreditando. Temos que quebrar logo essa sequência ruim", finalizou Paiva.
A sequência de derrotas e o futuro do Vasco
A derrota para o Internacional representa a terceira derrota consecutiva do Vasco no Campeonato Brasileiro, um resultado que acende o sinal de alerta para o restante da competição e gera incertezas sobre o futuro da equipe. A pressão sobre o técnico e os jogadores aumenta consideravelmente, e a necessidade de uma reação imediata se torna fundamental para evitar um cenário ainda mais preocupante.
A busca pela recuperação passa pela retomada da eficiência ofensiva, a melhora na finalização e a manutenção da competitividade mostrada em alguns momentos da partida contra o Internacional. A união entre jogadores, comissão técnica e torcida será vital para superar este momento adverso e alcançar os objetivos da temporada.
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