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Casagrande Critica Diniz: Substituições Desorganizam Vasco Contra São Paulo

Por Redação FutVasco em 03/11/2025 00:22

A recente derrota do Vasco para o São Paulo, em São Januário, teve suas raízes táticas profundamente questionadas por Walter Casagrande Jr. Durante o programa Fim de Papo, o comentarista não hesitou em apontar as alterações promovidas por Fernando Diniz como o fator determinante para o desequilíbrio da equipe cruzmaltina, que acabou sucumbindo por 2 a 0.

A visão de Casagrande é categórica: a busca incessante pelo empate, manifestada pela retirada de jogadores do meio-campo e a subsequente inclusão de múltiplos atacantes, resultou em uma desordem tática que abriu caminho para a superioridade do adversário. Essa movimentação, ao invés de fortificar o ataque, desmantelou a estrutura defensiva e de criação, facilitando os contra-ataques do São Paulo e selando o destino do confronto.

As Escolhas de Diniz Sob o Olhar de Casagrande

O analista ressaltou um padrão na gestão de Diniz: a performance da equipe oscila drasticamente conforme o placar. Em cenários de vantagem, o time exibe um futebol fluído, com um meio-campo coeso e criatividade latente. Contudo, a adversidade parece levar o treinador a escolhas que, na avaliação de Casagrande, comprometem a própria equipe.

"Um time que o Diniz treina, se o time estiver ganhando, vai tudo lindo e maravilhoso. Se o time estiver ganhando a partida, é top, sai jogando, tem meio-campo, tem criatividade. Se o time do Diniz estiver perdendo, ele começa a mexer, ele acaba com o time dele. Ele destrói o time dele."

O Desmantelamento Tático: De Estrutura a Vulnerabilidade

Casagrande enfatizou que a responsabilidade pela forma como a derrota se concretizou recai sobre o técnico. Não se trata apenas do resultado em si, pois a vitória do São Paulo poderia ocorrer, mas sim da maneira como o Vasco perdeu a capacidade de competir e resistir. A ausência de uma organização mínima, imposta pelas substituições, transformou o time em um alvo fácil.

"Então hoje, essa derrota, quanto eu coloco na conta do Diniz. A derrota do jeito que ela foi. Não a derrota em si. O São Paulo poderia ganhar o jogo do Vasco, mas o Vasco poderia ter resistido mais e ter sido mais competitivo se o Diniz não deixasse o time desmontado."

A crítica de Casagrande, portanto, não se limita ao placar final, mas se aprofunda na análise das decisões estratégicas que, segundo ele, foram cruciais para a desorganização e a consequente fragilidade do Vasco diante do São Paulo, transformando uma possível disputa acirrada em uma capitulação tática.

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