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Vasco x Grêmio: Análise Profunda, Dicas e Palpites para o Duelo Crucial no Brasileirão

Por Redação FutVasco em 18/07/2025 20:11

O embate que se avizinha coloca frente a frente duas agremiações que, à primeira vista, parecem espelhar-se em diversos aspectos. Embora separados por apenas três pontos na tabela de classificação, Vasco e Grêmio exibem indicadores ofensivos e defensivos notavelmente semelhantes. Para o Vasco , a busca pela vitória em seus domínios é imperativa, visando igualar-se ao adversário também na pontuação.

Atualmente, o Club de Regatas Vasco da Gama ocupa a 15ª posição, com 13 pontos em 13 partidas, distanciando-se por apenas um ponto do Vitória, que, com 14 jogos, figura na zona de rebaixamento para a Série B. O Grêmio, por sua vez, soma 16 pontos em igual número de confrontos, posicionando-se na 12ª colocação. Ambas as equipes conquistaram quatro vitórias na competição. Contudo, a diferença na classificação reside no número de derrotas (oito para o Vasco contra cinco do Grêmio) e nos três empates adicionais do time gaúcho, que foram cruciais para sua posição superior.

Como as posições na tabela sugerem, este é um confronto entre equipes de desempenho modesto. O Vasco , atuando como mandante, é o quarto time que menos finaliza no Campeonato Brasileiro, com uma média de 11,6 conclusões por jogo. Curiosamente, o Grêmio apresenta números muito próximos, sendo o terceiro que menos finaliza em casa, com 11,4 tentativas. Diante dessa baixa produtividade, a eficiência torna-se um fator decisivo; entretanto, o Vasco possui apenas a 11ª melhor performance em casa, necessitando de 10,1 tentativas para converter um gol. O Grêmio, em seus domínios, precisa de 11,4 finalizações para balançar as redes.

Análise Comparativa de Desempenho e Vulnerabilidades

Há um potencial notável para que o Vasco aprimore seu rendimento em casa, considerando a fragilidade defensiva do Grêmio como visitante. A equipe gaúcha é a segunda menos resistente à pressão longe de seus domínios, sofrendo um gol a cada 6,5 conclusões adversárias. Em contrapartida, o Vasco demonstra a terceira menor resistência quando atua fora, permitindo um gol a cada 6,7 tentativas do oponente. O Grêmio tem permitido uma média de 14 finalizações dos mandantes, o que indica um risco considerável de sofrer dois gols por partida quando joga fora de casa. O Vasco , por sua vez, se diferencia ao sofrer apenas 10,0 finalizações em jogos como visitante, a segunda melhor marca da liga.

No quesito ofensivo, o Grêmio ostenta a sexta maior produtividade como visitante, com uma média de 11,7 finalizações por partida, marca idêntica à do Vasco . A eficiência de ambos também é similar, com um gol a cada 11,7 tentativas. Defensivamente, o Vasco é o segundo mandante que mais permitiu finalizações de adversários (13,3), enquanto o Grêmio é o terceiro (12,9). A resistência defensiva vascaína em casa é a sétima melhor, sofrendo um gol a cada 15,5 conclusões contrárias. O Grêmio, em seus domínios, tem a oitava resistência defensiva, permitindo um gol a cada 15,0 finalizações sofridas.

Para uma visão mais clara, apresentamos uma tabela comparativa dos principais indicadores:

Indicador Geral Vasco (13 jogos) Grêmio (13 jogos)
Pontos 13 16
Posição 15ª 12ª
Vitórias 4 4
Empates 1 4
Derrotas 8 5
Gols Marcados 14 13
Gols Sofridos 18 19

Padrões de Gols e o Histórico Favorável em Casa

O Vasco marcou um gol a mais que o Grêmio no campeonato (14 a 13) e sofreu um gol a menos (18 a 19). Assim como nos indicadores similares de ataque e defesa, a principal distinção reside no momento em que os gols são convertidos. O Vasco balançou as redes seis vezes quando já estava em vantagem no placar, como nas vitórias por 3 a 1 sobre o Sport, 3 a 0 sobre o Fortaleza e 3 a 1 sobre o São Paulo. Em contrapartida, o Grêmio fez apenas dois gols quando já vencia, nas partidas contra o Atlético-MG (2 a 1) e Juventude (2 a 0).

O Grêmio marcou nove de seus gols quando a partida estava empatada, enquanto o Vasco fez seis nessas circunstâncias. Embora seja apenas uma curiosidade, sem relevância direta caso a equipe sofra uma virada, esses dados ilustram como desempenhos aparentemente idênticos podem gerar resultados distintos, dependendo da eficácia em momentos-chave. Para o Vasco , a esperança reside também em seu histórico de confrontos diretos para, enfim, igualar-se ao adversário em pontos.

O retrospecto do Vasco como mandante contra o Grêmio na Série A do Brasileirão é amplamente dominante. Desde 2006, foram 14 duelos, com oito vitórias vascaínas e apenas duas do Grêmio, sendo a mais recente em 2019 e a anterior em 2013. O Vasco venceu os dois últimos encontros em São Januário.

Forma Recente e Evolução Tática sob Diniz

Neste momento, o Vasco chega ao confronto com um aproveitamento apenas modesto como mandante (3 vitórias, 1 empate, 3 derrotas, 48%), o que o posiciona como o 14º melhor no campeonato nesse quesito. O Grêmio, contudo, também não atravessa uma fase favorável como visitante (1 vitória, 1 empate, 4 derrotas, 22%).

Ambas as equipes vêm de duas derrotas consecutivas. O Vasco , como mandante, perdeu para o Botafogo por 2 a 0 em Brasília, e como visitante, foi goleado pelo Independiente del Valle por 4 a 0 na Sul-Americana. O Grêmio, por sua vez, sucumbiu fora de casa para o Cruzeiro por 4 a 1 e para o Alianza Lima por 2 a 0, também pela Sul-Americana. Nos últimos seis jogos em seus domínios, o Vasco venceu duas vezes, empatou uma e perdeu três (aproveitamento de 29%). Nos últimos seis compromissos do Grêmio como visitante, a equipe conquistou uma vitória, um empate e quatro derrotas (aproveitamento de 17%).

Até a oitava rodada do campeonato, o Vasco demonstrava uma forte dependência do jogo aéreo, com todos os seus sete gols marcados originados dessa forma. Após esse período, já sob o comando do técnico Fernando Diniz, a equipe marcou sete gols na Série A, mas apenas um deles foi de cabeça, o que aproximou ainda mais o estilo de jogo vascaíno do Grêmio. Vegetti havia sido responsável por cinco dos sete gols aéreos; com a mudança para gols mais rasteiros, o atacante marcou três dos sete nesse novo padrão.

Agora, o novo estilo de jogo implementado por Diniz será testado contra o Grêmio, uma vez que a equipe gaúcha tem se mostrado mais vulnerável a jogadas aéreas, sofrendo sete dos últimos oito gols após levantamentos de bola na área, sejam eles chuveirinhos curtos (dois), cobranças de falta alçadas (três) ou lançamentos (dois). No ataque, dos 11 gols marcados pelo Grêmio em jogadas, oito foram construídos por meio de trocas de passes rasteiros.

Curiosamente, o Vasco também tem sofrido defensivamente com o jogo aéreo: dos últimos nove gols sofridos, em sete os adversários levantaram a bola, com a diferença que o Vasco sofreu gols em cruzamentos (quatro) e um escanteio, além de uma falta levantada e um lançamento longo. Este confronto se desenha como uma verdadeira batalha tática, onde a capacidade de explorar as vulnerabilidades aéreas do adversário, ou de resistir a elas, pode ser o fiel da balança.

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