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Vasco Pós-Parada: Diniz Explica a Oscilação e Aponta Caminhos
Por Redação FutVasco em 23/07/2025 07:40
Após um período de reclusão para treinamentos que se estendeu por mais de vinte dias, coincidindo com a realização do Mundial de Clubes da FIFA, o Club de Regatas Vasco da Gama ainda busca seu primeiro triunfo em confrontos oficiais. Com quatro partidas disputadas desde o retorno às competições, o desempenho da equipe tem sido marcado por uma notável instabilidade, um cenário que o treinador Fernando Diniz se propõe a elucidar.
A equipe cruzmaltina, que antes do hiato demonstrava um futebol promissor, exemplificado pela convincente performance contra o São Paulo, não conseguiu replicar tal ímpeto. O retorno às arenas trouxe resultados aquém do esperado, com uma goleada sofrida para o Independiente Del Valle-EQU e uma derrota contundente para o Botafogo, além de dois empates em seu próprio estádio, São Januário.
Segundo a análise de Fernando Diniz, os pilares dessa fase de oscilação residem na ausência de atletas importantes e na dificuldade em concretizar novas aquisições para o elenco. O comandante enfatiza que, apesar da carência de vitórias, a performance coletiva em campo tem apresentado momentos de qualidade.
O próprio Diniz detalha a complexidade do cenário:
Contratar é difícil na situação do Vasco, a gente perdeu o Lucas Piton, o Coutinho e o GB, que tinha entrado bem. Então a gente está num momento em que precisa se juntar e trabalhar mais para ele passar. E o time está se esforçando. Além de a gente não contratar, a gente perdeu. Contra o São Paulo, parecia que a gente não precisava de muito reforço. A gente estava ajustado e jogou bem.
Desafios e o Racionamento do Elenco Vasco
Para ilustrar seu ponto, Diniz recorre a confrontos emblemáticos, como a vitória sobre o São Paulo, que precedeu a pausa, e o recente empate contra o Grêmio em casa. Ele destaca que, embora ambos os jogos tenham sido marcados por atuações distintas, o resultado contra a equipe gaúcha, em particular, não refletiu o domínio e a superioridade demonstrados pelo Vasco em campo.
O técnico aprofunda a comparação estatística, focando na criação de oportunidades:
Contra o São Paulo, a gente criou menos do que contra o Grêmio. Quantas defesas difíceis o Rafael fez? Quantas o goleiro fez hoje? Quantas o Volpi fez contra o Grêmio? Mas a bola não entrou. Não é falta de treino, de dedicação. Essas coisas que a gente gosta de falar e a torcida quer, isso está tendo, só que a bola não entrou. Acredito muito que na persistência ela vai começar a entrar.
Ainda na esfera dos exemplos, o empate diante do Independiente Del Valle, embora insuficiente para reverter uma desvantagem de quatro gols, é citado pelo treinador como um indicativo de performance que, em sua visão, não se traduziu em placar justo.
Ele questiona a lógica do futebol em certas circunstâncias:
Perguntas fáceis e difíceis de serem respondidas. Como você vai justificar um jogo em que a gente teve pelo menos oito chances claras de fazer um gol e o adversário não teve chance. Não dá para considerar que o gol foi uma chance criada. O cara errou a batida da falta, a bola veio abaixo, o cara se abaixou, antecipou no primeiro pau e a bola bateu na bochecha (da rede). Futebol tem dessas coisas.
A Persistência como Caminho para a Consistência
Com a eliminação da Copa Sul-Americana já confirmada, o Vasco da Gama redireciona seu foco para o Campeonato Brasileiro. O próximo compromisso será contra o Internacional, no Beira-Rio, neste domingo, dia 27, às 18h30 (horário de Brasília). Atualmente, a equipe soma 14 pontos em 14 rodadas disputadas na Série A, um indicativo da urgência por resultados positivos.
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