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Vasco na Reta Final da Janela: Últimos Reforços ou Elenco Fechado?
Por Redação FutVasco em 02/09/2025 02:10
Em meio à recente vitória apertada sobre o Sport, que permitiu ao Club de Regatas Vasco da Gama deixar a zona de rebaixamento, o cenário do futebol brasileiro se prepara para o encerramento da janela de transferências. Com a oficialização de Carlos Cuesta, que se tornou o quinto reforço deste período, e a aparente conclusão da busca por um zagueiro de ofício para a equipe de Fernando Diniz, a indagação que paira entre os torcedores cruzmaltinos é clara: a diretoria ainda movimentará o mercado em busca de novas aquisições nas últimas horas?
Informações obtidas indicam que a postura atual do Vasco é de cautela. Um novo investimento seria efetuado apenas se uma oportunidade excepcional de mercado surgisse de última hora, com foco restrito à posição de defensor. Contudo, as prioridades iniciais estabelecidas pelo clube para esta janela de transferências eram mais abrangentes, visando fortalecer diversas áreas do plantel.
A sequência de alvos incluía, primariamente, um atacante de beirada, seguido pela necessidade de um zagueiro, um volante e, por fim, um meia-atacante. Essa hierarquia demonstrava a visão estratégica do clube para reforçar pontos específicos considerados cruciais para a temporada. Abaixo, detalhamos as prioridades:
Vasco no Último Dia: Oportunidades ou Fim das Compras?
Ordem de Prioridade | Posição Desejada |
---|---|
1ª | Atacante pelo lado |
2ª | Zagueiro |
3ª | Volante |
4ª | Meia-atacante |
A concretização das primeiras negociações buscou sanar lacunas identificadas. Thiago Mendes, um atleta sem vínculo, foi o pioneiro a integrar o elenco, com o intuito de acirrar a disputa por espaço no setor de meio-campo, onde já atuavam Hugo Moura, Tchê Tchê e Jair. Para a extremidade do ataque, Andrés Gómez foi o escolhido, em um processo negocial que se estendeu consideravelmente com o Rennes, da França.
Em contrapartida, a empreitada por um zagueiro revelou-se consideravelmente mais intrincada. Inicialmente, o desempenho de João Victor, Lucas Freitas e Luiz Gustavo havia levado a diretoria a crer que não seria necessário um reforço adicional para a defesa. Essa percepção, entretanto, foi drasticamente alterada após a Copa do Mundo de Clubes, período em que o Vasco amargou uma série de sete confrontos sem vitórias, expondo fragilidades no setor defensivo.
A Saga da Defesa: Alvos Perdidos e Reforços Conquistados
Diante desse cenário de resultados insatisfatórios, a posição de zagueiro ascendeu ao status de prioridade máxima. O clube enfrentou um percurso tortuoso: após a frustração inicial na tentativa de trazer Carlos Cuesta, que parecia se encaminhar para o Spartak Moscou, o Vasco se deparou com uma série de recusas no mercado. Nomes como Nino, Tormena, Joaquim, Nathan Silva e Léo Duarte foram sondados, mas as tratativas não prosperaram.
Contudo, um revés na negociação de Cuesta com o Spartak reabriu as portas para o clube carioca, que, na reta final da janela, conseguiu selar a contratação do colombiano. Adicionalmente, as saídas de João Victor e Luiz Gustavo impuseram a busca por mais nomes para a retaguarda, culminando na chegada de Robert Renan, vislumbrado como um potencial titular e um incremento à competitividade do setor.
O Enigma do Zagueiro Extra: Necessidade ou Solução Interna?
A questão de um zagueiro adicional, contudo, é mais complexa. Anteriormente, o elenco contava com João Victor , Lemos, Oliveira (para a direita), Lucas Freitas e Luiz Gustavo (para a esquerda). Com Lemos afastado dos planos e as mencionadas saídas, o clube trouxe Cuesta e Robert Renan. Em uma análise puramente numérica, a saída de Oliveira, também considerado negociável, poderia sugerir a carência de um defensor para compor a lateral direita da zaga.
Entretanto, uma solução interna emergiu: Hugo Moura , testado de forma improvisada na zaga, demonstrou um desempenho que superou as expectativas da comissão técnica, que se mostrou bastante satisfeita com suas atuações. A performance de Jair e Barros no meio-campo, ao lado de Tchê Tchê, também contribuiu para a estabilidade do setor. Diante disso, o técnico Diniz não sinalizou a necessidade de um novo zagueiro, declarando-se satisfeito com as opções disponíveis.
A diretoria vascaína, por sua vez, embora tenha realizado sondagens por alguns nomes nos últimos dias, como Alan Saldivia, não obteve progressos substanciais nas conversas. A percepção é que uma nova aquisição para a defesa só ocorreria mediante uma oportunidade de mercado irrecusável, seja por empréstimo ou um atleta sem contrato, indicando uma postura de cautela e seletividade à beira do fechamento da janela.
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