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Vasco na Copa do Brasil: R$ 50 Milhões em Jogo por Reforço e Análise de Atuações
Por Redação FutVasco em 07/08/2025 22:21
O recente avanço do Vasco na Copa do Brasil, conquistado com uma vitória por 3 a 1 sobre o CSA em São Januário, acende não apenas a chama da classificação, mas também a expectativa por reforços. A atuação consistente de alguns atletas e a necessidade de aprimorar o elenco para os desafios futuros parecem ter impulsionado a diretoria na busca por uma contratação de impacto, com valores que podem atingir a casa dos R$ 50 milhões.
A partida, que garantiu a presença do Cruzmaltino nas quartas de final do torneio, revelou talentos e expôs fragilidades. A equipe, sob o comando de Fernando Diniz, demonstrou um bom futebol no primeiro tempo, controlando o adversário e construindo o placar. Contudo, a queda de rendimento na etapa final e a dependência de individualidades reforçam a urgência de qualificar o grupo. A possibilidade de um investimento significativo, como os R$ 50 milhões especulados, sinaliza um planejamento ambicioso para a sequência da temporada.
Este montante, se confirmado, representaria um dos maiores investimentos do clube nos últimos anos, indicando uma mudança de patamar na busca por atletas. A diretoria parece ciente de que, para alçar voos mais altos e competir em igualdade com as principais forças do futebol brasileiro, é imperativo reforçar o plantel com nomes de calibre. A especulação em torno de um jogador que justifique tal investimento eleva o ânimo da torcida e a pressão por um acerto certeiro.
Destaques Cruzmaltinos: A Eficiência do Trio Ofensivo
A vitória vascaína teve como pilares as performances de Rayan, Lucas Piton e Tchê Tchê, que se destacaram como os melhores em campo. Rayan , com nota 7.5, demonstrou confiança e faro de gol. Abriu o placar com uma bela finalização após cruzamento preciso de Piton e participou ativamente do lance que resultou no segundo gol, com um chute que gerou rebote para Philippe Coutinho. Sua capacidade de decisão no ataque foi crucial para o resultado.
Lucas Piton , avaliado com 7.0, teve um primeiro tempo digno de nota. Sua participação na construção ofensiva foi intensa, culminando nas assistências para os gols de Rayan e Tchê Tchê. O lateral esquerdo foi uma válvula de escape constante e uma peça fundamental na criação das jogadas. Tchê Tchê, também com 7.0, marcou um belíssimo gol, fruto de uma jogada bem trabalhada desde a defesa, e teve participação indireta no gol de Coutinho com um lançamento para Rayan . Sua boa partida reforça sua importância no meio-campo.
Nuno Moreira, com 6.5, também merece menção por iniciar duas jogadas de gol, uma delas com um passe que desorganizou a defesa do CSA, encontrando Piton. Apesar de um erro no gol adversário e necessidade de calibrar a finalização, sua contribuição ofensiva foi significativa. Philippe Coutinho , com 6.5, voltou a balançar as redes após mais de três meses, mostrando boa movimentação e sendo substituído por David no segundo tempo.
O Meio-Campo e a Zaga: Equilíbrio e Desafios Pontuais
Na defesa, Hugo Moura (6.0), atuando improvisado na zaga, cumpriu sua função, sendo pouco exigido e realizando duas recuperações importantes. Lucas Freitas (5.0), seu parceiro de zaga, teve um início desatento, mas melhorou ao longo da partida, apesar de uma falha no tempo de bola no gol de escanteio do CSA. Léo Jardim (5.5) não foi muito acionado, sem culpa no gol sofrido.
O meio-campo contou com a presença de Jair (6.0), que quase marcou em um chute na trave e foi eficaz nos duelos defensivos, além de clarear o jogo com sua qualidade no passe. Garré (6.0), ao entrar, teve uma chance clara de gol após um erro do goleiro adversário, mas demorou a finalizar. Ainda assim, mostrou participação ativa e um bom passe para Vegetti em outra oportunidade.
Atuações Discretas e Necessidade de Ajustes
Alguns atletas tiveram performances mais discretas. Paulo Henrique (5.0) necessita aprimorar seus cruzamentos, com muitos erros nesse fundamento, embora defensivamente tenha sido seguro. Thiago Mendes (5.0) teve poucos minutos em campo, recebendo um cartão amarelo por uma falta dura e sem grande destaque. David (5.5) também não conseguiu impactar o jogo nos quase 30 minutos em que esteve em campo.
Vegetti (4.5) foi o jogador com a avaliação mais baixa. Apesar da aposta de Diniz na bola aérea, o centroavante não conseguiu finalizar de cabeça com precisão e teve pouca contribuição no jogo rasteiro, perdendo duas boas chances na etapa final. Sua performance indica a necessidade de o time encontrar outras formas de explorar o ataque ou de o jogador aprimorar sua participação em outras facetas do jogo.
A seguir, a tabela detalhada com as avaliações:
Jogador | Posição | Nota GE | Nota Público | Observação |
---|---|---|---|---|
Rayan | ATA | 7.5 | 7.5 | Abriu o placar e participou do lance do segundo gol. |
Lucas Piton | LAT | 7.0 | 7.0 | Intensa participação ofensiva com duas assistências. |
Tchê Tchê | MEI | 7.0 | 7.0 | Marcou um belíssimo gol e participou de outra jogada chave. |
Philippe Coutinho | MEI | 6.5 | 6.5 | Voltou a marcar após três meses, boa movimentação. |
Nuno Moreira | MEI | 6.5 | 6.5 | Iniciou duas jogadas de gol, apesar de erro no gol adversário. |
Hugo Moura | MEI | 6.0 | 6.0 | Improvisado na zaga, pouco exigido, com recuperações importantes. |
Jair | MEI | 6.0 | 6.0 | Quase marcou, bem nos duelos defensivos, qualidade no passe. |
Garré | MEI | 6.0 | 6.0 | Participativo, mas perdeu chance clara de gol. |
Léo Jardim | GOL | 5.5 | 5.5 | Praticamente não exigido, sem culpa no gol. |
David | ATA | 5.5 | 5.5 | Pouco produziu nos minutos em campo. |
Paulo Henrique | LAT | 5.0 | 5.0 | Seguro defensivamente, mas errou muitos cruzamentos. |
Lucas Freitas | ZAG | 5.0 | 5.0 | Cresceu na partida, mas vacilou no gol do adversário. |
Thiago Mendes | MEI | 5.0 | 5.0 | Poucos minutos, sem grande destaque, levou amarelo. |
Vegetti | ATA | 4.5 | 4.5 | Dificuldade em finalizar de cabeça e pouca contribuição por baixo. |
A Estratégia de Diniz e os Próximos Passos
O técnico Fernando Diniz, com nota 6.5, optou por uma formação com Hugo Moura na zaga ao lado de Freitas, e Jair e Tchê Tchê no meio-campo. Sua estratégia resultou em um Vasco dominante no primeiro tempo, que conseguiu encaminhar a classificação. A equipe "amassou" o CSA, demonstrando a intensidade e a proposição de jogo características de Diniz.
No entanto, a segunda etapa trouxe uma queda de produção, com o time mais exposto a contra-ataques e uma diminuição na rotação, assim como observado em Piton. Este cenário ressalta a necessidade de manter a intensidade ao longo dos 90 minutos, um desafio recorrente. Apesar disso, o resultado é de suma importância para a moral do elenco , garantindo o avanço na Copa do Brasil e injetando confiança para os próximos compromissos. A busca por um reforço de alto nível, como os R$ 50 milhões sugerem, pode ser a peça que falta para solidificar as ambições do Vasco na temporada.
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