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Vasco Imbatível: O Segredo Revelado por Trás da Sequência Sem Derrotas e o Poder das Bolas Paradas
Por Redação FutVasco em 25/09/2025 15:51
A recente vitória do Vasco sobre o Bahia por 3 a 1, em São Januário, marcou um momento significativo para o clube: o sexto jogo consecutivo sem derrotas, consolidando o segundo maior período invicto da equipe na atual temporada. Contudo, para além dos números gerais, um padrão notável emerge ao se examinar os detalhes destes confrontos. Há uma intrigante "coincidência" que sublinha o desempenho do Cruz-Maltino: em todas as partidas deste recorte, e até mesmo na derrota anterior que precede a sequência, o Gigante da Colina balançou as redes adversárias através de uma jogada de bola parada.
Este elo entre a invencibilidade e a eficiência nas jogadas ensaiadas é inegável. Dos onze gols anotados ao longo dos seis jogos sem revés, seis foram originados de bolas paradas, representando uma média de um gol por partida por meio dessa via. Tal dependência tática não é apenas um dado estatístico, mas um indicativo de uma estratégia que tem se mostrado fundamental para a obtenção de pontos cruciais. É um aspecto que merece uma análise aprofundada para compreender a resiliência vascaína.
A Estratégia Oculta: Bolas Paradas Decisivas
A série de gols de bola parada, que se estende por sete partidas consecutivas, demonstra a relevância dessa faceta do jogo para o Vasco . Abaixo, detalhamos os confrontos e a contribuição específica das jogadas ensaiadas:
| Partida | Resultado | Gols de Bola Parada | Jogador | Tipo de Bola Parada |
|---|---|---|---|---|
| Corinthians | D 2-3 | 1 | Vegetti | Pênalti |
| Botafogo (Copa BR) | E 1-1 | 1 | Jair | Falta (cruzamento) |
| Sport | V 3-2 | 1 | Vegetti | Pênalti |
| Botafogo (Copa BR) | E 1-1 (av.) | 1 | Nuno Moreira | Falta (reboque) |
| Ceará | E 2-2 | 1 | Coutinho | Falta (direta) |
| Flamengo | E 1-1 | 1 | Rayan | Escanteio |
| Bahia | V 3-1 | 1 | Puma Rodríguez | Escanteio |
A sequência que evidencia essa dependência começou, de forma curiosa, em uma derrota. No dia 24 de agosto, contra o Corinthians, em São Januário, o Vasco foi superado por 3 a 2. No entanto, um dos gols vascaínos surgiu de um pênalti convertido por Vegetti, após infração de André Ramalho. Na partida subsequente, pelo primeiro duelo da Copa do Brasil contra o Botafogo, o gol de Jair, que selou o empate em 1 a 1, originou-se de uma cobrança de falta que resultou em um cruzamento preciso para a área, apesar da superioridade vascaína em campo.
O Início da Sequência: Gols que Marcam a Diferença
Três dias após o clássico, o Vasco enfrentou o Sport na Ilha do Retiro e conquistou uma vitória por 3 a 2. O terceiro gol, novamente marcado por Vegetti , foi resultado de outra cobrança de pênalti. A jogada que culminou na penalidade foi iniciada por um escanteio executado por Philippe Coutinho. Lucas Freitas dominou a bola, driblou o zagueiro e foi derrubado, levando Raphael Claus a assinalar a infração. Esse episódio reforça como a inteligência nas jogadas aéreas pode desequilibrar um confronto.
Após a pausa para a Data Fifa, em 11 de setembro, o Vasco retornou aos gramados para a partida decisiva da Copa do Brasil contra o Botafogo. O gol que abriu o placar em 1 a 0 para o Cruz-Maltino surgiu de uma cobrança de falta espetacular de Coutinho. O goleiro adversário, Neto, falhou na intervenção, e Nuno Moreira aproveitou o rebote para marcar. Embora o Vasco tenha cedido o empate posteriormente, a equipe avançou para a semifinal após a disputa de pênaltis, reiterando a importância daquela jogada inicial.
Consolidação da Tática: A Maestria nas Jogadas Ensaiadas
Em 14 de setembro, contra o Ceará, a maestria de Coutinho em bolas paradas foi novamente evidenciada. Sua cobrança de falta encontrou o caminho do gol, sendo o primeiro dele com a Cruz de Malta por essa via. Contudo, o Vasco permitiu o empate em 2 a 2, em São Januário. Na semana seguinte, em um clássico contra o Flamengo que terminou em 1 a 1, o "Pequeno Príncipe" foi o responsável por um escanteio milimétrico na cabeça de Rayan, que se elevou acima dos defensores para superar o goleiro Rossi e garantir a igualdade.
Por fim, no embate contra o Bahia, o padrão se manteve. Um novo gol surgiu após um escanteio, desta vez cobrado por Nuno Moreira e finalizado por Puma Rodríguez. É digno de nota que o próprio uruguaio já havia carimbado a trave do Flamengo em uma situação idêntica: uma cabeçada após uma cobrança de escanteio. A recorrência desses lances não pode ser atribuída apenas ao acaso, mas sim a um treinamento específico e à capacidade dos jogadores em executar as estratégias traçadas. A dependência do Vasco em bolas paradas sublinha uma faceta crucial de sua identidade tática neste período de invencibilidade, revelando um alicerce sólido para os resultados recentes.
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