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Vasco: Colapso Tático em 23 Minutos Contra Palmeiras no Allianz

Por Redação FutVasco em 02/10/2025 03:12

No embate contra o Palmeiras, o Vasco da Gama demonstrou uma aparente audácia ao repetir a tática de marcação avançada já empregada em duelos anteriores, como diante do Flamengo no Maracanã e do Cruzeiro em São Januário. Contudo, a ousadia se transformou rapidamente em desastre. Em meros 23 minutos, a formação comandada por Fernando Diniz foi completamente superada pelo elenco de Abel Ferreira, que selou um triunfo por 3 a 0, dissipando qualquer perspectiva de uma disputa equilibrada no Allianz Parque.

Na coletiva pós-jogo, o próprio Diniz enumerou os pilares que deveriam ter sido inegociáveis para sua equipe: impedir a velocidade do jogo adversário, coibir as transições rápidas, dominar o setor central e negar profundidade ao ataque palmeirense. A ironia reside no fato de que cada um desses preceitos foi flagrantemente desrespeitado no gramado do Allianz Parque, resultado de uma combinação de diretrizes técnicas e falhas individuais dos atletas.

A Contradição Tática: Erros Previsíveis do Vasco

As ausências de Cuesta e Barros forçaram Diniz a recompor a equipe, inserindo Oliveira na defesa e Tchê Tchê no meio-campo. Tal configuração, por si só, já prenunciava uma diminuição da capacidade de combate físico nas áreas cruciais do campo. Adicionalmente, a manutenção de Vegetti no onze inicial, um jogador que, notadamente, tem demonstrado dificuldades de adaptação tática e física contra adversários de elite, especialmente em confrontos fora de casa, configurou-se como uma das primeiras decisões questionáveis.

Fernando Diniz havia pontuado, após o empate com o Flamengo, que confrontos contra equipes de alto nível exigem uma postura defensiva extrema: linhas muito adiantadas ou muito recuadas, jamais um posicionamento intermediário. No Allianz Parque, a escolha pendeu para a marcação alta e o adiantamento das linhas. Contudo, essa opção foi implementada por uma zaga que atuava em conjunto pela primeira vez, carecendo de qualquer entrosamento, o que não apenas inviabilizou a estratégia como se tornou um convite para a eficiência ofensiva do Palmeiras.

A ineficácia da pressão ofensiva, capitaneada por Nuno, Coutinho, Vegetti e Rayan, expôs uma desconexão gritante. Enquanto o ataque tentava pressionar, o setor de meio-campo falhava em acompanhar, e a defesa, já desfalcada e sem sincronia, encontrava-se em uma zona de ninguém. Essa desorganização foi a gênese do primeiro e do terceiro gols palmeirenses. O Palmeiras, com inteligência, atraía o Vasco com saídas de bola curtas, para então explorar a fragilidade e a desorganização da retaguarda vascaína com a mobilidade e velocidade de seu ataque, personificado por Vitor Roque e Flaco López.

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Maria

Maria

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Comentado em 02/10/2025 05:41 Vamos perseverar....Vascooooooo!!!
Fábio

Fábio

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Comentado em 02/10/2025 05:20 Aff, jogo duro, mas o Vascão é gigante, suave!
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