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Vasco: A Ineficácia Ofensiva que Explica a Fase Ruim no Brasileirão
Por Redação FutVasco em 20/11/2025 20:40
O desempenho recente do Vasco da Gama no Campeonato Brasileiro, marcado por uma sequência de derrotas para Botafogo, Juventude e Grêmio, levanta sérias questões sobre a capacidade de seu setor ofensivo. Apesar de ainda ostentar o quarto melhor ataque da competição, com 50 gols marcados, a equipe tem demonstrado uma notável inofensividade, registrando um número alarmante de apenas seis finalizações na direção do gol adversário nessas três partidas cruciais.
Essa escassez de oportunidades criadas não apenas reflete uma dificuldade tática evidente, mas também se traduz diretamente nos resultados negativos. Goleiros como Léo Linck, do Botafogo, Jandrei, do Juventude, e Tiago Volpi, do Grêmio, foram pouco exigidos em suas respectivas vitórias sobre o Gigante da Colina, evidenciando a falta de poder de fogo do clube carioca.
A Ineficácia Ofensiva Recente do Vasco
A análise detalhada de cada confronto revela um panorama preocupante. No clássico da 32ª rodada, disputado há duas semanas, o time comandado por Fernando Diniz encerrou a partida contra o Botafogo sem sequer acertar uma única finalização no alvo, um dado que por si só já acende um sinal de alerta.
Posteriormente, na disputa contra o Juventude, o Vasco conseguiu quatro chutes na direção do gol. Dentre eles, destaca-se o gol de cabeça de Rayan. Além disso, Nuno Moreira e o próprio Rayan, aos 13 e 31 minutos do primeiro tempo, respectivamente, testaram o goleiro Jandrei. O português ainda forçou uma defesa difícil do arqueiro juventino com um arremate potente de perna direita logo no início da segunda etapa.
Contudo, a situação se agravou na derrota para o Grêmio, em Porto Alegre. As únicas duas tentativas que realmente ameaçaram o gol de Tiago Volpi foram uma cabeçada de Puma Rodríguez aos três minutos do primeiro tempo e um chute de Rayan de fora da área, já aos 29 minutos da etapa final. Ambas as investidas foram contidas pelo goleiro tricolor.
Números Que Preocupam: O Desempenho Por Partida
Para ilustrar a diminuta produção ofensiva, o quadro abaixo sintetiza as finalizações diretas ao gol nos últimos confrontos:
| Adversário | Finalizações no Gol | Resultado |
|---|---|---|
| Botafogo | 0 | Derrota |
| Juventude | 4 (incluindo 1 gol) | Derrota |
| Grêmio | 2 | Derrota |
| Total (3 jogos) | 6 | 3 Derrotas |
Esses números não apenas confirmam a dificuldade do Vasco em gerar lances de perigo, mas também sugerem um impacto na confiança do elenco. A ausência de tentativas claras pode desmotivar os jogadores e tornar a tarefa de reverter o cenário ainda mais complexa.
A Perspectiva do Treinador: Diniz e o Caminho da Recuperação
Após o revés em Porto Alegre, o técnico Fernando Diniz abordou a fase da equipe, enfatizando a necessidade de superação e foco. Ele reconheceu o potencial abalo na confiança, mas projetou um caminho de recuperação baseado na união e no trabalho interno.
"A gente tem que pensar em descansar o time, recuperar e pensar só no Bahia. Quando perde sequencialmente, de fato, pode existir um abalo de confiança. Mas é algo que a gente tem que retomar. Olhar para dentro, corrigir nossos erros, se juntar mais e procurar subir como já aconteceu em outros momentos de baixa na competição", disse o treinador.
A declaração de Diniz sublinha a urgência de uma reavaliação interna e a busca por soluções para reverter a atual sequência negativa. A capacidade de "olhar para dentro" e "corrigir erros" será determinante para que o Vasco consiga resgatar a efetividade ofensiva e, consequentemente, almejar uma melhor posição no Campeonato Brasileiro.
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