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Paulo Henrique Brilha no Vasco e Conquista Ancelotti: A História por Trás do Craque
Por Redação FutVasco em 22/08/2025 14:21
A ausência de Paulo Henrique foi notavelmente sentida pelo Vasco no recente revés por 2 a 0 contra o Juventude, em partida disputada no Alfredo Jaconi. Uma indisposição o afastou do confronto, evidenciando a lacuna que sua presença habitualmente preenche. Aos 29 anos, o lateral-direito se consolidou como um dos pilares do time nesta temporada, e sua performance não passou despercebida: seu nome figura na pré-lista de convocados da seleção brasileira, sob o comando de Carlo Ancelotti. Este patamar, o ápice de sua trajetória, é o resultado de uma jornada marcada por profunda resiliência e um compromisso inabalável com o legado de seu pai, falecido em 2012.
Em sua terceira temporada vestindo a camisa cruzmaltina, Paulo Henrique experimenta, sem sombra de dúvidas, o auge de sua carreira e de sua passagem pelo clube. Seus números são um testemunho irrefutável de sua importância: participou como titular em 38 dos 46 jogos do Vasco, balançou as redes em três ocasiões e distribuiu três assistências. Jamais em sua carreira ele havia contribuído diretamente para tantos gols em uma única temporada.
Contudo, a relevância de Paulo Henrique para a equipe transcende as estatísticas ofensivas. Ele se configura como um verdadeiro refúgio de estabilidade em um setor defensivo que, neste momento, demonstra fragilidades evidentes. Com zagueiros distantes dos planos da comissão técnica de Fernando Diniz e o volante Hugo Moura atuando improvisadamente na retaguarda, o Vasco acumulou uma sequência de falhas. A equipe detém o lamentável recorde de mais gols sofridos na Série A (54) no ano. Entretanto, é notável que a vulnerabilidade se manifesta de forma significativamente menor no flanco direito da defesa, onde Paulo Henrique atua, em comparação com outras áreas do campo.
A Muralha da Direita: Desempenho Inquestionável
O defensor vascaíno se destaca como o segundo atleta com o maior número de desarmes no atual Campeonato Brasileiro, somando 58 intervenções, atrás apenas de Lucas Sasha, do Fortaleza, que registrou 64. Paulo Henrique possui uma constituição física imponente, que se converte em uma vantagem crucial tanto na recuperação de bolas no campo defensivo ? tendo inclusive Neymar entre suas vítimas mais recentes ? quanto na capacidade de impulsionar o ataque com vigor. Essa inegável potência física é, sem dúvida, sua característica mais marcante.
Os números a seguir foram cedidos à reportagem Departamento de Saúde e Performance (DESP) do Vasco e ajudam a dar dimensão.
Dados fornecidos pelo Departamento de Saúde e Performance (DESP) do Vasco corroboram a dimensão de seu desempenho físico:
Métrica | Valor (Paulo Henrique) | Comparativo (FIFA - Copa do Mundo 2022) |
---|---|---|
Distância Percorrida por Partida | Aproximadamente 10 km | - |
Distância em Alta Intensidade (>19,8 km/h) | Pouco mais de 1 km | - |
Velocidade Máxima Atingida (Abril em diante) | 36,5 km/h | 35,66 km/h (velocidade máxima registrada) |
Um estudo da FIFA, intitulado "Setting the Benchmark" Part I: The Contextualised Physical Demands of Positional Roles in the FIFA World Cup Qatar 2022", de autoria de Paul S. Bradley, com base em estatísticas da última Copa do Mundo, atestou que a velocidade máxima registrada por um jogador foi de 35,66 km/h, colocando Paulo Henrique acima desse patamar em seu registro mais veloz.

Potência Física: Os Segredos do Fôlego Inesgotável
A história de Paulo Henrique , o caçula ao lado das irmãs Edina, Eliane, Clevesmari e Jaqueline, é intrinsecamente ligada à figura de seu pai, Seu Waldemar Alves. A paixão pelo futebol e o desejo de ver o filho alcançar o sucesso foram elementos centrais em sua vida. A perda de Seu Waldemar em 2012, no entanto, não representou o fim de um sonho, mas sim o catalisador para uma determinação ainda maior em Paulo Henrique . Ele sempre carregou consigo a convicção sobre onde desejava chegar. Sua trajetória nas categorias de base, como no Londrina, onde atuou como volante e foi campeão paranaense sub-20 em 2014, já demonstrava o empenho e a versatilidade que o acompanhariam.
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