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Diniz Detalha Queda do Vasco Contra Botafogo: Táticas e Responsabilidade

Por Redação FutVasco em 05/11/2025 23:01

A coletiva de imprensa pós-jogo do técnico Fernando Diniz, após o revés por 3 a 0 do Vasco diante do Botafogo nesta quarta-feira (5), no Estádio Nilton Santos, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, revelou um treinador que não se esquivou da realidade. Diniz foi direto ao reconhecer a incontestável superioridade do oponente e, de forma contundente, atribuiu a si mesmo a responsabilidade pelo placar adverso.

? O placar de 3 a 0 refletiu o que foi o jogo. Tirando os minutos iniciais, em que tivemos o controle sem agredir muito, o Botafogo foi dominante. Marcamos mal e jogamos mal. Sou o grande responsável por isso. Não tivemos chance de ganhar. Eles criaram mais, marcaram melhor, fizeram mais faltas. Foi uma vitória inquestionável, afirmou Diniz.

A fala do comandante cruz-maltino ecoa a percepção de muitos que acompanharam o confronto. A equipe carioca exibiu um desempenho muito aquém do esperado, sendo subjugada do apito inicial ao final. A diferença de performance entre os times foi tão acentuada que o marcador poderia ter sido ainda mais desfavorável ao Gigante da Colina. Este resultado marca a segunda derrota consecutiva do Vasco na competição nacional, interrompendo uma fase promissora que havia afastado o clube das últimas posições.

Vasco: A Queda Após a Sequência Positiva

A aposta tática de Diniz, já experimentada no duelo anterior contra o São Paulo, foi revisitada: a remoção de um volante e o recuo de Matheus França para a função de meia de ligação. Contudo, essa configuração tática, mais uma vez, não produziu o efeito desejado. O setor de meio-campo do Vasco ficou vulnerável, permitindo que o Botafogo explorasse as lacunas e construísse a vantagem no segundo tempo.

Questionado sobre a ausência de uma dupla de volantes de contenção, Diniz detalhou a lógica por trás da escolha, embora reconhecendo a falha na execução.

? A qualquer momento eles (Barros e Hugo Moura) podem jogar juntos. Não tomamos o gol só pela ausência do Hugo. O time não vive só de sustentação. O jogador da posição é o Tchê Tchê. Nada impede de usar Barros e Hugo juntos. Hoje abrimos o meio de campo. Identificamos o jogo do Botafogo, que com o novo treinador joga muito pelo corredor central. A ideia era fechar o centro, mas tomamos muita bola por dentro e o time estava lento para reagir, explicou o técnico.

A intenção de neutralizar o jogo centralizado do adversário, conforme a análise do novo estilo do Botafogo, acabou por expor outras fragilidades, evidenciando uma lentidão na resposta coletiva que custou caro.

As Escolhas Táticas e a Exposição do Meio-Campo

O treinador enfatizou que o coração da equipe, o meio-campo, necessita urgentemente de um ponto de equilíbrio. Não se trata apenas de escalações individuais, mas de uma harmonização entre a capacidade de sustentação defensiva e a indispensável criatividade ofensiva. A questão, para Diniz, transcende a simples troca de atletas, demandando um ajuste mais profundo e coletivo.

? Uma peça só não resolve. Se fosse só colocar os dois (volantes), o problema estaria solucionado. Precisamos ter celeridade, criação e equilíbrio. Hoje não tivemos nenhum desses fatores, concluiu.

A afirmação final do técnico sublinha a complexidade do desafio: o Vasco não conseguiu aliar velocidade na transição, capacidade de criação e solidez defensiva, pilares fundamentais para um desempenho competitivo.

O Imperativo Equilíbrio: Diniz Aponta os Caminhos

Diante deste revés, o Vasco da Gama se vê obrigado a recalibrar sua rota nas rodadas derradeiras do Campeonato Brasileiro. A missão é clara: resgatar o nível de performance que havia sido demonstrado nas semanas anteriores, antes que esta recente queda de rendimento comprometa ainda mais os objetivos do clube na competição.

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