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Avaliação do Vasco: Desempenho, Notas e Responsabilidades na Derrota
Por Redação FutVasco em 07/05/2025 21:10
Um Desastre Anunciado: A Atuação do Vasco Sob a Lente da Crítica
A recente e amarga derrota do Vasco da Gama para o Puerto Cabello na Copa Sul-Americana não foi apenas um revés esportivo, mas um espelho que reflete a fragilidade e a falta de preparo da equipe. Uma análise minuciosa do desempenho individual dos jogadores e da estratégia adotada pela comissão técnica revela um cenário preocupante, onde a apatia e os erros individuais se somaram para construir um resultado desastroso.
Começando pela linha de frente, o atacante Vegetti, usualmente um ponto de referência no ataque, teve uma atuação apagada, com apenas uma finalização sem perigo e dificuldades em dominar a bola. No meio-campo, Philippe Coutinho, que deveria ser o maestro da equipe, simplesmente desapareceu em campo, contribuindo para a falta de criatividade e a dificuldade na construção de jogadas.
A defesa, por sua vez, mostrou-se permeável e desorganizada. João Victor, apesar de ter marcado um gol, acumulou falhas cruciais, enquanto Luiz Gustavo cometeu erros primários que poderiam ter custado ainda mais caro. Lucas Piton, embora tenha dado uma assistência, repetiu um erro crônico nas disputas aéreas, evidenciando a fragilidade do setor.
Hugo Moura e Felipe Loureiro: Os Nomes em Destaque Negativo
No entanto, dois nomes se destacam negativamente nesta análise: Hugo Moura e Felipe Loureiro. O volante Hugo Moura , visivelmente abalado pelo erro cometido contra o Palmeiras, teve uma atuação desastrosa, cometendo um pênalti infantil, sendo facilmente superado pelos adversários e participando ativamente do erro que resultou no quarto gol do Puerto Cabello. Sua nota, tanto pela avaliação da mídia quanto pela dos torcedores, reflete o quão abaixo do esperado foi seu desempenho.
Já Felipe Loureiro, diretor do Vasco que assumiu interinamente o comando técnico, é apontado como um dos principais responsáveis pelo desastre. A equipe não demonstrou qualquer capacidade de competir, sendo dominada por um adversário que, em tese, seria inferior. A falta de um plano de jogo claro, a escalação questionável e a incapacidade de motivar os jogadores contribuíram para a debacle. Sua nota, a mais baixa entre todos os avaliados, é um indicativo da insatisfação geral com sua atuação.
A partida expôs fragilidades em todos os setores do campo e levantou sérias questões sobre o planejamento e a preparação da equipe para a competição internacional. A atuação de Hugo Moura foi particularmente desastrosa, culminando em uma das piores exibições individuais em um jogo do Vasco nos últimos anos. "Pareceu sentir o erro contra o Palmeiras e fez uma péssima partida na Venezuela. Foi o pior em campo em um dos piores jogos do Vasco nos últimos anos. Cometeu um pênalti por afobação, foi facilmente superado por Meza na preparação do terceiro gol e participou do erro de saída de bola que culminou no quarto gol."
Análise Individual: Notas e Justificativas Detalhadas
A seguir, apresentamos uma análise individualizada do desempenho de cada jogador, com notas atribuídas pela mídia e pelos torcedores, acompanhadas de justificativas para cada avaliação:
- Léo Jardim (GOL): Nota 3.5 (GE e Público). Falhou no segundo gol e o terceiro chute era defensável.
- Paulo Henrique (LAT): Nota 2.5 (GE e Público). Muito mal na marcação e sumido no ataque.
- João Victor (ZAG): Nota 4.0 (GE e Público). Fez o gol, mas falhou na defesa.
- Luiz Gustavo (ZAG): Nota 3.0 (GE e Público). Erro no primeiro tempo e espaço no terceiro gol.
- Lucas Piton (LAT): Nota 3.5 (GE e Público). Assistência para o gol, mas erro na disputa aérea. "Deu a assistência para o gol de João Victor, mas cometeu mais um erro em seu defeito crônico: a disputa aérea na área defensiva. Desta vez, superou uma barreira: perdeu a disputa de cabeça para um jogador de 1,59 metro de altura."
- Hugo Moura (MEI): Nota 1.5 (GE e Público). Pênalti, superado no terceiro gol e erro no quarto gol.
- Tchê Tchê (MEI): Nota 3.5 (GE e Público). Atuação discreta e pouca participação no jogo. "Se não foi diretamente responsável por um gol adversário, contribuiu para o péssimo resultado com mais uma atuação extremamente discreta. É difícil ver um jogador de meio-campo com 57 minutos em campo tentar apenas 17 passes."
- Paulinho (MEI): Nota 3.5 (GE e Público). Cartão amarelo e erro no domínio.
- Mateus Carvalho (MEI): Nota 2.0 (GE e Público). Erro no passe que originou o pênalti. "Foi o responsável por iniciar a noite histórica de pesadelo do Vasco na Venezuela, ao errar um passe simples na frente de área que deu origem ao pênalti que abriu o placar."
- Nuno Moreira (ATA): Nota 4.5 (GE e Público). Tentou levar o time ao ataque, sem sucesso.
- Philippe Coutinho (MEI): Nota 2.5 (GE e Público). Sumido em campo e atrapalhou a equipe. "Deveria ser a referência técnica da equipe, mas sumiu no gramado. Sem a bola, como de costume, atrapalhou a equipe e permitiu a construção tranquila das jogadas do Puerto Cabello desde o campo de defesa."
- Rayan (ATA): Nota 5.0 (GE e Público). Um dos menos piores, pouco acionado.
- Adson (MEI): Nota 4.0 (GE e Público). Pouca participação após entrar em campo.
- Vegetti (ATA): Nota 3.0 (GE e Público). Apenas uma finalização e dificuldades com a bola.
- Felipe Loureiro (TEC): Nota 1.0 (GE e Público). Responsável pelo desastre, time não competiu. "Diretor do Vasco e técnico interino, é um dos grandes responsáveis pelo desastre na Venezuela, que entra para a história do clube de forma negativa. Seu time não conseguiu competir em nenhum momento diante do quinto colocado da primeira fase do Campeonato Venezuelano."
O Futuro Incerto do Vasco: Lições a Serem Aprendidas
A goleada sofrida na Venezuela escancara a necessidade urgente de uma reformulação no Vasco . A começar pela escolha de um técnico competente e experiente, capaz de organizar a equipe taticamente e motivar os jogadores. É preciso também reforçar o elenco com peças de qualidade, que possam suprir as carências existentes e elevar o nível técnico do time.
Mais do que isso, é fundamental que a diretoria do Vasco faça uma profunda reflexão sobre os rumos do clube. É preciso abandonar a amadorismo e a improvisação, e adotar uma gestão profissional e transparente, que priorize o planejamento de longo prazo e a busca por resultados consistentes. Caso contrário, o Vasco continuará colecionando vexames e afundando em um mar de incertezas.
Em resumo, a atuação do Vasco contra o Puerto Cabello foi um verdadeiro desastre, com poucos jogadores se salvando da crítica. Hugo Moura e Felipe Loureiro foram os nomes mais criticados, mas a responsabilidade pela derrota é coletiva. O clube precisa urgentemente de uma reformulação para evitar que vexames como este se repitam.

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